quinta-feira, abril 29

Musicas da Minha Vida *3

Esta é sem sombra de dúvida, a musica! Tenho com este clássico dos Xutos uma relação de amor-ódio, pois recordar é viver, mas por vezes bate uma saudade e uma amarga nostalgia de um tempo que não volta mais.
Tinha eu os meus cinco anitos, se tanto, e costumava estar com uma das minhas pessoas preferidas, o meu primo. Adorávamos meter-nos à janela do terraço da casa dos nosso avós de joelhos em cima dos bancos (sim porque ainda não chegávamos ao parapeito em pé) a cantar, ou melhor berrar, esta musica os dois. O concurso em ver quem a cantava mais alto, até à fase em que as vozes se combinavam numa só era o delírio para nós.
Ouvir hoje esta musica, tem a sua magia...mas eu ainda gostava que ele cá estivesse para a gritar comigo como se voltássemos novamente à nossa infância.

terça-feira, abril 27

Serei distraída?

Pois, foi o jogo acima, ou um igual,  que me voou do tejadilho pela estrada fora.
Porque eu gosto de me dar ao cúmulo da distracção, se ainda haviam duvidas acabaram. Não é que ao sair de uma escola coloco o jogo em cima do tejadilho e me esqueço de o colocar depois no interior do carro. Resultado, meia dúzia de curvas depois e PUF...lá vai o jogo para o caraças a voar pela nacional, com os carros (poucos, sorte a minha) meios atarantados por verem um jogo a voar. Estacionei um carradão de metros depois, toca de correr pela estrada fora debaixo deste sol da uma da tarde em saltos à cata do jogo perdido, com o detalhe de o apanhar tentando não ser atropelada.
Pois bem, se estou a escrever isto, estou ainda inteirinha, o jogo esse também quase inteiro...só ficou em falta a tampa da caixa que essa nem vê-la. Sorte a minha que o saquinho que contém as letras não estava aberto senão tinha sido um festival de letras pela estrada a fora.
Só comigo...

segunda-feira, abril 26

Sim, sim, o sol sabe muito bem. Já este calor imenso e repentino já não me agrada tanto. Mas o que não gosto mesmo nada com a vinda da Primavera é a chegada das alergias. 
Aquelas alergias que me fazem espirrar incessantemente até o peito estar cansado, pingo no nariz até o ferir, tosse, arranhar de garganta,  noites mal dormidas, dias passados sobre efeito de anti-histamínicos...
...Visão romântica e bucólica da que é a MINHA estação preferida, a Primavera!

domingo, abril 25

A adivinhar uma semana difícil e longa, daquelas em que o relógio goza connosco a cada bater dos segundos. Só torço para que pelo menos o sol e o quente se mantenha, mas também se a próxima semana voar e eu nem der conta que passou não me faz diferença alguma.
E uma boa semana...
(...hope so!)

sexta-feira, abril 23

Monólogo do Peixinho

Nem tudo é fácil na vida de alguém que vive da linguagem e tudo o que lhe está relacionado. Mas mais difícil ainda é quando temos uma criança que pura e simplesmente não fala connosco de forma alguma, sem que tenha algum problema físico e (teoricamente) neurológico associado. 
É a minha luta mais recente e diga-se muito desgastante quando tentamos que uma pulga fale connosco o mínimo indispensável e apenas por timidez, casmurrice não fale comigo por nada. Abordo de todas as maneiras possíveis e imagináveis e...nada! A paciência esgota-se e as ideias também, especialmente quando a pulga, ainda não domada, acha por bem desafiar-nos e testar os nossos limites.
Eu? Vou jogando com ela ao peixinho num silêncio cortante da parte dela...
Para variar não desisto, mas começo a desesperar. Procuram-se ideias para fazer a miúda falar sem ter de recorrer a tortura chinesa...é que tenho cá para mim que nem isso funcionaria.

quinta-feira, abril 22

Parabéns N.(amorado)

Bem sei que este post vai com um dia de atraso, mas depois de andar ausente do mundo da net, aqui vai só a pensar em ti e porque gosto muito de ti. 
Um quarto de século já pesa, mas estás cada vez melhorrrrrrrrrrrrrrr!!

segunda-feira, abril 19

Menina da Meteorologia

Deitada sobre a cama simplesmente na preguiça a curar uma enxaqueca apercebo-me que lá fora está tempo de chuva, e tudo isto de janela fechada e sem questionar a alguém. 
Como?
Ouvindo os aviões que passam sobre a minha casa. Por norma ouvem-se simplesmente e são tantos anos a ouvi-los que já nem damos conta. Mas na realidade, quando o céu está carregado de nuvens de chuva ouvem-se os aviões com mais intensidade, aliás damos conta que eles estão a passar, até parece que voam muito próximos ao meu telhado.
Para quê meteorologistas e seus artefactos quando basta morar perto do aeroporto numa zona relativamente alta?!

Musicas da Minha Vida *2

Há dias assim, em que só queria my place...se bem que alterava o nome e a letra da musica no refrão.

domingo, abril 18

Musicas da Minha Vida *1

Existem musicas que marcam pelos momentos em que as ouvimos ou as pessoas que nos lembram. Eu, tal como a maioria das pessoas, tenho uma série de musicas que (re)lembram tudo isso e muito mais.


Esta em particular, de cada vez que ela toca na rádio lembra-me a minha irmã e as nossas viagens de carro, as duas a "curtir" à grande a dar espectáculo para os carros que passam por nós.

sábado, abril 17

Esclarecendo eventuais duvidas que possam ter surgido com alguns posts meus, não, não estou a pensar em ter uma coisa que mexa. Simplesmente à minha volta estão a acontecer demasiadas coisas que me custam aceitar que façam parte do ciclo natural da vida e do crescimento do ser humano.
No momento em que tenho amigas, conhecidas, ou etc e coisa e tal a engravidarem...casarem e descasarem...a comprar casa e fazer contas à vida (se bem que a ultima também não me importaria)...é natural que uma moçoila se assuste com a vida.
Eu sei que faz parte e blá blá blá, e que as coisas não têm de mudar e que tudo continuará igual e nós as mesmas pessoas e blá blá blá.
Calem-se, calem-se todos que a mim envelhecer assusta-me mais do que a própria morte. Sim eu tenho medo, assumo aqui publicamente! Se os cabelos brancos os disfarço há já algum tempo o decorrer natural da vida não há tinta que baste para isso. Quantas vezes me dei conta nos últimos tempos ao referir-me a alguém da minha idade e ficar na duvida se digo "rapaz" ou "homem". É ridículo, mas a mim custa-me de facto. Eu sempre fui e quero continuar sempre a ser uma menina jovem que gosta de aproveitar a vida, sempre com responsabilidade.
Mais assustador ainda, e que creio que esta na base desta quase-fobia é mesmo o facto de nós ao crescermos e tornar-mo-nos adultos significa que os nossos pais também envelhecerão e com o natural da vida, tudo terá um fim...daqui a muitos muitos anos, espero. Se para mim me assusta crescer, para mim ver marcas no rosto de meus pais e notar que ritmos e dinâmicas do antigamente se começam a alterar porque o cansaço revela sinais é ainda mais assustador. Afinal de contas os pais são a nossa referência de toda uma vida. Nascemos e são os primeiros que conhecemos, são quem nos aturam e nos vêm crescer, mas e depois, e depois o resto que me confunde e assusta. Os pais segundo os filhos duram para todo o sempre, e com o passar dos anos começa a colocar-se essa questão de uma forma assustadora.
Resta-nos aproveitar a vida sempre que ela nos permite e sim estou a enlouquecer e a torcer que eu e os meus estejam cá por muitos e bons anos numa velhice feliz.
Ai, vida, vida.

sexta-feira, abril 16

Já que quando as pessoas me perguntarem a minha idade, dentro em breve terei de responder um número que me assusta redondamente, ao menos que o faça em grande estilo. Por isso, quem me quiser oferecer estes sapatitos da Prof no dia 21 de Maio eu calço o 38/39...se bem que se não servir eu posso sempre trocar. 

Há quem tome antidepressivos para combater o envelhecimento eu prefiro fazê-lo com toda a classe, visto que envelhecer me assusta. Sim, eu admito, tenho um medo irracional de ver os anos passar e nem quero pensar como será quando chegar aos 30...ai minha nossa, e eu que ainda tenho tanto para fazer. É que chega uma idade que há determinadas coisas que queremos fazer ou determinados comportamentos que não são aceitáveis em determinadas idades, por isso...eu não quero que os anos passem...estou bem assim!

E sim, quero muitos estes sapatos...Sim?

quarta-feira, abril 14


WOWwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww
Ok...eu confesso-me chocada. Como é que um blog com mais de um ano tem tantas visitas para lerem os meus disparates e devaneios sem que haja conteúdo com contribuição para a nossa sociedade. A quem me atura...gracias pela companhia.

terça-feira, abril 13

Eu trabalho na grande maioria com crianças, sendo que a maioria em idade pré e escolar. Eu até gosto daquilo e tirando quando me chateiam eu até me divirto com eles e assim.
Mas hoje tive um momento iluminado...
...Estava eu a chegar a um domicílio depois de muuuuuuuuuuuuitaaaaaaaas horas de trabalho e deparei-me com a criancinha e a sua metade, o seu irmão gémeo. O míudo andava por ali e eu estafada como estava lá disse ao outro que se sentasse connosco, para ele não ficar triste e acima de tudo, eu estava na esperança que o tempo passasse mais rápido pois estava desejosa de chegar a casa.
Escusado será dizer que passei os 45 minutos a mandá-los sentar direitos, para falarem com calma, repeti as regras do jogo milhentas vezes, com criancinhas sempre a buzinarem-me aos ouvidos e a protestarem como se eu fosse a DECO, isto abrilhantado com alguns revirares de olhos da criancinha convidada.
Sessão passou, com muito respirar fundo pelo meio, com vontade de berrar com as criancinhas que são umas pestes mimadas e tudo e tudo e tudo.
Consegui chegar ao carro e chegar a uma uma duvida/decisão...

Será que eu se continuar a trabalhar com crianças consigo chegar a casa após um dia de trabalho e aturar as minhas crianças? 
Parece-me que não!
Gosto muito de trabalhar com as pestinhas, mas nada me sabe melhor do que chegar a casa e curtir o silêncio, sem ter alguém a agarrar-nos e a exigir atenção e tempo.
Hmmm...serei eu normal?

segunda-feira, abril 12

Hoje acordei com uma vontade immmmmensa de dizer...GOSTO de TI!

sexta-feira, abril 9

Porquê?

Fica tão giro usar aquelas espécie de pedrinhas bem pequenas e coloridas como decoração...
...NOT!
Especialmente quando se espalham em cima da cama caindo a maioria para trás da mesma num sítio com acessibilidade limitada...
...Só comigo mesmo!

quarta-feira, abril 7

A frase que mais oiço ultimamente,
"Estás tão magra!"
"Andas a fazer dieta?!"
Pois, estou mais magra, mas não porque esteja a fazer alguma coisa para isso. Apenas a minha vida encaminha-me para ter emagrecido um pouquito nos últimos tempos. Passo a explicar, para não ter de me repetir mais vezes... estou mais magra, para já porque estou cheia de ferros na boca, inclusive um no céu da boca que me faz comer mais devagar e consequentemente a minha fome fica saciada mais rapidamente. A segunda razão para ter emagrecido foi também o facto de estar com um horário laboral ridículo, chegando a estar sem hora de almoço, comendo sandes à pressa entre escolas.
Não, não estou doente e continuo a comer como sempre, exceptuando quando o aparelho me dificulta a vida. Até nem me sinto mal assim, só gostava de encher mais o rabo das calças...mas como o perdi na guerra nada a fazer.

terça-feira, abril 6

Oiço aquele som que me foi tão familiar durante toda a vida e hoje me cria uma esperança vã de te voltar a ver e ao mesmo tempo uma mágoa. Ainda hoje não sei lidar com a tua ausência, sei que é recente...e se calhar até sei...à minha maneira. Se bem que muitas vezes esta minha maneira quando deparada com a realidade me choca e me deixa numa profunda letargia. Por vezes confundo a minha mente e a saudade mentalizando-me que te ausentaste por algum tempo ou até que nunca exististe e não passas de uma recordação boa. Mas não, a realidade é que tu exististe e recordo-me bem de ti, ainda consigo ouvir a tua voz e sentir os teus passos a subir a escada e sinto uma saudade mais que muita. Continuo na esperança de te encontrar na rua a passares por mim a acenares-me na tua mota com aquele ar tão patusco que te caracterizava. Hoje visitei-te, naquele sítio onde o teu corpo permanece e sinceramente tudo não passa de um sítio. Para mim na realidade não estás lá. Estou confusa e por vezes em estado de negação, mas neste momento é a melhor forma para mim de levar a vida. Só me arrependo da minha impotência...

domingo, abril 4

Existe aquele lugar que sempre o sentimos como sendo nosso. Mas de repente, começamos a sair desse sítio aos poucos e poucos e começamos a gostar muito dos outros sítios, fora do nosso sítio de conforto. E de repente após algum tempo ausentes do nosso sítio, ao regressar sentimo-nos como visitas. Aquele sítio já não é nosso, é de outros que não nosso, somos apenas visitas. Parece estranho e confuso, mas talvez, ou muito provavelmente aquele outro sítio talvez seja agora o nosso sítio e seja mais do que altura de aparecer naquele outro sítio apenas como visita, sem obrigação de lá permanecer.
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