sexta-feira, julho 30

Continuo por terras açoreanas, a cada dia a paixão por esta ilha aumenta com novos encantos descobertos. As fotos essas ficarão após o meu regresso ao continente. A quem fica e passa por este meu canto fica a saudade, uma saudade ultrapassada já já em breve.

À minha irmã...estou quase aí não desanimes que volto com as energias renovadas para te atazanar o juízo, mas que no fundo apenas revelam o imenso amor que sinto por ti.

Ao N(amorado) tu sabes bem as saudades e também falta pouco para te voltar a atazanar o juízo, mas tu sabes que eu "siiiintuúuu múuuito a túuuuua fááálta" (lê em baleiês please).

Aos restantes...i'll be back!!

terça-feira, julho 27

Descobri. Observo. Cheiro. Sinto a humidade no meu corpo. Oiço o silêncio da agitação citadina e apenas oiço a paz que me envolve. São árvores cobertas de musgo, são vacas passeando por pastos infinitos, são montes e vales como só nos filmes aparecem. Tiro fotos e tento absorver na imortalidade cada uma das paisagens que vejo.
Açores, simplesmente inexplicável.

sábado, julho 24

Acampar.
Aquela aventura de coisas que não se pode esquecer, algumas que ficam esquecidas, outras que se improvisam e outras tantas adicionadas para a lista de uma próxima. Melhor de uma semana no meio de pinheiros, foi o descanso na melhor das companhias. A praia quase deserta com a francesa histérica. A água fria que apenas nos convidava a entrar para molhar as pernas. Os jogos de raquetes para aquecer para dar o mergulho em águas alentejanas. Férias boas. Sossego. Paz. Silêncio. Refeições improvisadas transformadas em verdadeiras delícias, seria da fome? Partilha de espaço com formigas. Escaldões. Teria ficado mais tempo naquela tranquilidade. Realidade chama, regressamos e restam as boas vibes daquele sítio, as boas recordações e as personagens que ficarão sempre.
A senhora alemã e a filha com uma relação doce
O padrinho, a madrinha e a menina dos óculos
O engenheiro e a sua namorada ruiva chique
O senhor do grelhador e o filho que gostava de dormir
Os casais barulhentos do Porto
O sr Horácio e o sr Zé
As senhas da fila do café
O gang do barbecue
A senhora do balneário
A francesa histérica
Tu e Eu e o silêncio, sem tv, telemóveis somente naquele momento diário para dar sinais de vida. Sossego do qual já sinto uma saudade imensa. Saudades. Acordar às 8h30 na maior despertina. A esteira multi-funções.
Para repetir...e na próxima semana outra boa semana se adivinha. 
Porque eu mereço!

domingo, julho 18

Aos meus amigos engenheiros eu gostava de fazer um pedido especial, que inventassem uma solução eficaz para se fazer uma mala para as férias. Fazer a mala para mim é sempre uma paródia, ou será um caos?! Pois não sei responder. Eu faço a lista. Eu sigo a lista. Levo coisas extra. Porque posso ir aqui, porque me posso sujar, porque me poder apetecer vestir outra coisa, porque isto me pode fazer falta, porque, porque, porque. Resultado, mala cheia. Roupas pré-destinadas para cada um dos dias que sei que à partida não irei cumprir, mas ainda assim mentalizo-me sempre para o fazer. 
Fazer malas, procura-se a ajuda milagrosa para conseguir ter tudo sem ter que levar a casa inteira.
Será que me esqueço de algo?

Féérrriiiiaaaaassssss

Estou quase, quase de férias...as tão merecidas.

quinta-feira, julho 15

Já temos a nossa primeira casa de férias...convidados não são aceites!

quarta-feira, julho 14

Frases do dia

"Rodar a baiana"                 
"O circo vai pegar"



Quando se têm sonhos estranhos e a noite nem foi assim tão bem dormida, só pode resultar numa coisa...
...Acordar virada do avesso!
Beware

terça-feira, julho 13

O que é que eu procuro, quase ao final de mais um ano de trabalho?
Procuro a difícil de se encontrar estabilidade profissional. Claro que um contrato de trabalho seria sempre o ideal, mas já não sonhando com tanto já me contentava com alguma estabilidade, sabendo que os projectos têm sempre continuidade e sabendo sempre que ao final do mês o meu ordenado chega a tempos e horas à minha conta...só isso já me daria uma paz de espírito que só eu sei. Mas enfim, um dia a estabilidade profissional e as noites bem dormidas chegarão.

segunda-feira, julho 12

Hoje despedi-me de ti e sinceramente não esperava estar tão apegada a ti e às tuas maluqueiras, stresses e vícios. Lembro-me de teres vindo parar às minhas mãos comigo muito contrariada, ainda muito recentemente andava meia torcida contigo pelos sustos e pelas doideiras que fazias questão de adicionar à tua personalidade. Barulhos e truques eram inventadas por ti diariamente ou semanalmente. Mas a realidade é que há muito que me andavas a pedir a reforma e descanso, o eterno e merecido descanso. Foste meu companheiro de muitos momentos, passámos horas infindáveis juntos. Contigo chorei, ri, gritei, sorri, berrei, dei gargalhadas, apanhei valentes sustos, conversei, namorei, comi, pintei unhas, maquilhei, vesti. Nem sempre te tratei da melhor forma, mas passávamos tanto tempo juntos que por vezes não tinha o melhor dos cuidados. Mas estas ultimas semanas dei-me conta das "festinhas" que te dava, das pancadinhas de amor.
Até sempre, Monchérie Car!!

Low bat

Em contagem para as férias!

domingo, julho 11


Lembro-me como se fosse ontem, das semanas de tortura em que não me foi revelada a surpresa. A surpresa de um concerto incrível e ainda mais na melhor das companhias. Creio nunca ter agradecido publicamente neste meu canto o quanto amei a surpresa que fez há pouco tempo um ano em que fui ter contigo a tua casa, que bem que estavas, muito elegante! 
Este concerto fez e estas músicas ainda me fazem lembrar um serão nosso naquele sítio...trully special.

sábado, julho 10


Não sou fã, nem pouco mais ou menos deste senhor. Aliás até a musica estar no meu ipod nem sabia da existência da mesma. E como estar em frente ao pc numa de relatórios dá-me para fazer tudo e mais alguma coisa pelo meio, vim aqui partilhar esta musica. Porquê? Simplesmente porque me apetece e mai nada.
No momento em que me poderia queixar dos relatórios que tenho pela frente este fim-de-semana, no momento em que me poderia queixar de ainda não ter feito praia mais de 2 horas, no momento em que me poderia queixar da minha vida profissional instável, levo um choque daqueles. Um choque que me cola os pés ao chão e me impede de mover e ver o que há para lá. Vislumbro ao longe uma pedra com a tua foto e toda eu desabo, caem lágrimas, mas a dor maior é no peito e na alma, numa saudade imensa que nunca será superada. Queria ter o poder de recuar o tempo a uns dias antes de 25 de Fevereiro e poder fazer tudo diferente, dizer-te o quanto gosto de ti e que nunca te quero perder. Ver-te fisicamente por baixo daquelas pedras não me dá paz de espírito, mas sim traz-me a uma realidade que eu não queria aceitar como verdade absoluta. Na minha cabeça ainda não sou capaz de desejar que descanses em paz, um acto egoísta em mim quer que voltes para que tudo volte a ser como antes e que tu faças parte da minha vida. Recordações são mais que muitas e das boas, mas chega disso, quero-te a ti, aqui a obrigares-me a comer e a chamares-me de trinca-espinhas. Ver a tua foto naquela pedra transportou-me para momentos em que alguns meses atrás me recusava a ver-te deitado naquela cama de madeira na serenidade absoluta, inerte e ausente a tudo à tua volta. Eu sei que partiste, eu sei que o tempo não volta atrás, eu sei que o tempo ajuda a lidar com as saudades, eu sei que vamos sempre buscar forças para superar tudo isto, eu sei que onde estás não estás em sofrimento...mas na realidade eu queria-te aqui!!! Algo em mim que não me deixa e não quer aceitar que o tempo não volta atrás.

sexta-feira, julho 9

Navegar na maionese

É como me sinto em certos dias, é como acho que andei essencialmente em determinado período da minha vida e mais grave ainda, que só agora me dei conta dos inúmeros erros que cometi e que deixei que cometessem sobre mim e sobre tudo que acredito e que defendo. Mais do que me enrolar na maionese e navegar, navegar sem me aperceber que não avanço nem saio da mesma é o que mais me transtorna. Já para não dizer que me aborrece ter andado a navegar na maionese que com tantas tentativas em avançar só poderia deixar mazelas, mazelas essas que ainda hoje deixam marcas quando tento seguir calmamente a minha vida...sem maionese! A seu tempo eu aprenderei e as mazelas acabarão por desaparecer.

Músicas da Minha Vida *5


Eu amo esta musica de alma e coração! Por todas as razões e mais algumas. Porque me relembram dos tempos em que empregávamos o verbo "crepar", falando de X ou Y, mas sempre expectante e sonhadora em relação ao futuro. Sempre que passa na rádio, meu coração faz baque e acelera associado a um sorriso parvo de uma paixão que cresce e cresce, com um fermento incontrolável. Esta é decididamente a música que me transporta para somewhere over the rainbow

quinta-feira, julho 8

Acabou

Sorri com a felicidade, 
Chorei com a tristeza.
"A vida humana é feita de escolhas, nem sempre dependem de nós"...e assim termina.
Novo intervalo e meu coração cada segundo mais apertado. Ver alguém a saber que vai morrer nos braços de alguém transporta-me para momentos nada felizes, mas é disto que é feita a vida. Dispensava os anúncios.
Para quê publicidade quando deste lado os corações estão apertadinhos com o adensar da trama e com todo o drama em que está envolto. Os senhores da tv deveriam saber que há episódios que a publicidade deveria ser inexistente.
Dentro de minutos começa o ultimo episódio de uma das minhas séries favoritas...estou expectante e com receio de um final de caca, como é norma, mas vou manter-me esperançosa pela surpresa.

quarta-feira, julho 7

Dr. Oz says...


Que quando em grupo existem pessoas que são picadas pelos mosquitos e outras não a explicação existe. As pessoas que são picadas das duas uma, ou têm a temperatura corporal mais elevada que os restantes que não são picados ou então são pessoas mais stressadas, que isso é um factor atractivo para os mosquitos. 
A mim raramente me picam os mosquitos, eu sou friorenta, já o stress é subjectivo, mas isso explica a razão porque há duas semanas os malditos me picaram.

terça-feira, julho 6

Os Incríveis

Não são os jogadores da selecção que ganham milhares para dar pontapés numa bola. Incríveis são as pessoas com paciência suficiente para aguentar na sala de espera da segurança social.
Tudo isto porque preciso de algo tão simples como um papel que declare a ausência de dívidas para com esta instituição. Para isto foram preciso aguentar algumas horas numa fila para posteriormente entregar um documento na delegação do Saldanha. Isto eu ainda aguento, agora acordar cedo na sexta passada para entregar o dito cujo e os funcionários estarem de greve. Ainda ontem, logo após o trabalho chego ao Saldanha às 12h e já não há senhas para o serviço que necessito. Hoje decidi vir até à segurança social pelas 9h e pouco e assim sou apenas o nº 31...de facto o número é pequeno, o que poderia ser rápido se a senhora do atendimento não tivesse chegado às 9h30 e atrasado todos os utentes. Desde que cheguei, às 12h30 ainda só vai no nº17, e eu que sou o 31. Do 17 ao 31 apenas nos separam 14 pessoas, mas o tempo de espera não é proporcional aos poucos números que faltam.
Até que a espera podia ser mais agradável, mas para isso teria de haver mais lugares sentados e de preferência que não fossem em cima de uma banco de metal manhoso, que devem ter sido inventados como forma de tortura noutra época qualquer. Desespero. Senhoras que conversam sobre os maus vizinhos. Tento adormecer, mas o "ping" constante (ou não) dos números dos guichets despertam-me constantemente, mantendo-me em alerta para a tão ansiada vez. Como se não bastasse a única tv que possui, passa apenas informação deles, bem que podiam colocar num dos canais generalistas, assim nem se notaria tanto o tempo a passar e sempre distraíamos a mente. O tempo corre e lá fora está um calor que convida a banhos e eu aqui a envelhecer nestes duros bancos. Um senhor fala alto acerca do email que tem de enviar. Outra senhora em conversa com uma segunda apenas vai pontuando o diálogo com "sim, sim, sim", alternando com um "pois, sim", este discurso é sempre feito com o mesmo tom monocórdico a par com o irritante "ping" da passagem dos números. Agora reparo que para senhas diferentes existe apenas uma mesa em atendimento, nas quais se insere a minha claro. Telemóveis tocam. Escrevinha-se. Conversa-se. Folheiam-se jornais. Joga-se sudoku. Desabafa-se. Adormece-se. Levantar, sentar. Sentar, levantar. Suspiros e desabafos desesperados de pessoas que esperam à horas excessivas. Meto música nos meus ouvidos, torno-me autista, focando-me apenas nos números estáticos da tv. Abstraio-me mas à minha volta tudo se passa. Sala cheia. Pessoas aborrecidas. Senhor de idade vislumbra o corpo de uma trintona à descarada. As senhoras que continuam a falar sobre as suas vidas. E o meu ipod canta
Yeah, how long must you wait for...

Yeah, how long must you pay for...

Eu própria desespero. Apetece-me sair e aproveitar o dia, em vez de estar neste banco que me estupidifica, mas depois só iria atrasar a minha vida com o tão ansiado papel por entregar. Alguém solta em voz alta palavrões indignados. Escreve-se no livro de reclamações e mais ninguém se pode queixar, pois o livro está cheio. Estou desesperada. Corpo dói. Mente entorpece.
"Ping", surge o 31...
...pagar...
...esperar...
"Ping", são 14h30 e saio para o quente da rua.

sexta-feira, julho 2

Hoje, foi dia de me livrar do meu safety blanket. Cansei de me esconder atrás dele e zás...

quinta-feira, julho 1

Esclarecimento

Em relação ao post anterior. Sim eu tenho medo de cães, quando não os conheço ou quando não lhes confiro qualquer tipo de confiança. Daí eu querer tanto um cão para mim, que assim ele será o fruto do que eu faço dele, e não aquela coisa terrível de se atiçar cães como sempre presenciei e que me fez sempre recear aproximar de cães. Eu gosto de cães, apenas preciso de os conhecer para chegar perto.