Hmmmm...

A altura da louca

É como defino esta época do ano para mim e para as minhas colegas de profissão. Nesta altura do ano é a fase em que durmo pior com a expectativa do que me espera o futuro. É nesta altura que mais pondero mandar tudo ao ar e mudar de vida. Não porque não goste do que faço (antes pelo contrário) mas as condições laborais desmotivam-me fortemente. Com todos os cortes nos subsídios e medidas de austeridade resta saber até que ponto os apoios terapêuticos no contexto escolar continuam. Sabe-se já que só os meninos com NEE (necessidades educativas especiais) conseguem os apoios pela segurança social...mas e os restantes? Resta-me esperar (im)pacientemente pelas reuniões de início de ano com as entidades empregadoras e ver no que isto vai dar. Só pedia que se apressassem que estou cansada de esperar e tenho uma série de decisões a tomar que estão dependentes do próximo ano lectivo.

E assim se planta uma ideia louca (ou não) na minha cabeça.

Como eu gosto de domingos assim, entre agulhas e cozinhados. Só faltava um passeiozinho por qualquer lado, a  seu tempo lá se chegará.

Esta dieta está a deixar-me a ressacar. Eu nem sou dada a comida. Como porque sim, porque preciso de comer para sobreviver, não retiro daí grande prazer. Ao longo dos anos tenho começado a descobrir novos paladares e combinações que me têm deixado mais adepta deste acto. Mas com a dieta restrita que ando a seguir para ver se melhoro de uma vez por todas eu nesta altura creio que comeria qualquer coisa só para sentir algum saborzinho na boca. A minha alimentação não passa de chá preto, bolachas de água e sal, banana, maçã e arroz branco. Hoje ao jantar não resisti e comi um pedacinho de peixe. Mas é tudo tão sem graça, tão sem-sabor. Ah que desespero. O que eu não dava por um prato de massa, um copo de sumo (e nem sou muito dada a sumos), uma bolacha (que saiba a algo doce), um prato de cereais, uma fatia do bolo de chocolate dos Cafés da Portela...ah, qualquer coisa, qualquer coisinha mesmo que seja fora desta dieta de doente. Acho que até uma isca eu devorava hoje.

Já o avisei que mal esteja boa que vamos ter de ir jantar a qualquer lado...

...indiano, hmmm que bem me sabia agora um Naan de alho e um chicken tikka massala

...mexicano, pode ser qualquer coisa mesmo desde que não muito picante

...Hard Rock, há tanto que ando para lá ir

...japonês, aqueles legumes grelhados são qualquer coisa

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, quero comida a sério!!!

Não sei quanto mais tempo irei resistir, e só estou nisto há 3 dias...

...Alguma alma caridosa me traz uma fatia de bolo de chocolate? Meu corpo está a ressacar de açucares não naturais, só tenho comido açucares saudáveis da maçã e da banana, e vá de algumas uvas que me vão saciando a necessidade de açúcar, mas eu quero algo não saudável. Quem me quiser trazer bolo de chocolate tenho porta aberta a qualquer hora.

Quando achamos que estamos de bem com a vida, nada como uma maleita invadir todo o nosso corpo. Segunda tudo começa com dor no corpo e enxaqueca...nada de especial. Até que à hora do jantar não me aguento de dores no corpo. A madrugada passa ainda pior com a temperatura a subir e descer, com vómitos que teimam em não sair e cólicas violentas que não desaparecem. Ontem foi dia de tentar trabalhar, mas rapidamente sai disparada da clínica que estava impossível trabalhar com tamanho mau estar..."pálida" e "amarela" disse o meu patrão. Passo a tarde no centro de saúde e vêm de lá injecções e soro e mais soro que uma gastroenterite aguda de origem bacteriana é o diagnóstico que trago para casa, juntamente com a panóplia de medicamentos a tomar. 

Eu até nem tinha mais nada que fazer...

I'm still in love...more and more, and even more!!

Infinitos para sempre...

Time to...

Vai deixar saudades, mas eu tenho a certeza que está na melhor das companhias.

Há dias assim em que se acorda e acordamos com aquele sentimento de "ah, como gosto tanto dele". Pois e gosto mesmo! 

Acho que vou colocar este quadro em casa e depois induzir-lhe subtilmente para que ele aponte para o mesmo quando eu estiver em modo acelerado.

Finalmente

Este foi lido num tirinho durante as férias, já tinha saudades de ter tempo para ler. Mais um livro desta escritora de cortar a respiração perante as adversidades com que esta Educadora do Ensino Especial se tem deparado durante a sua vida profissional. Recomendo vivamente!!!

Um dia...

...hei-de passar uma noite (ou uns dias),aqui...

Pestana Palace Hotel (Lisboa)

Fachada mais linda que só ela, e a foto não favorece nada, só sei que babo e de que maneira por este hotel.

Mas também quero ir mais a Norte e dormir (ou passar uns dias) e ganhar umas massagens com vista sobre as montanhas, aqui...

Hotel e Spa Alfândega da Fé

A piscina fala por si.

Sabe mesmo bem começar a trabalhar gradualmente, assim é que deve ser para eu não esgotar a minha paciência ao final da primeira hora.

Opá não quero ir trabalhar, não quero mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ontem estava na boa, mas hoje não apetece mesmo nada voltar. Especialmente porque vou ter que ter duas conversas sérias com o Sr. Patrão. A ver vamos se ele finalmente me faz a retenção na fonte senão lá terei eu de pagar uma pipa de massa aos senhores do IRS uma vez mais. E a ver vamos se o Sr. Patrão está lá e bem disposto para lhe pedir para sair mais cedo para a pós. 

Ai a minha vida...

Opá e agora que me apaixonei por este fofo que fazer?? Eu tenho ainda a ideia que funcionar com um bebé destes é bico de obra. Mas é do tamanho certo, lindinho e especialmente levinho, logo eu que sou a imagem do burro de carga.

Férias já a terminar...é só mais hoje. Aliás aqui em casa já se prepara o regresso à lufa-lufa. Poderia queixar-me, mas estranhamente tenho um tiquinho de saudades da rotina do trabalho. Até porque se estivéssemos em férias todo o ano não lhe seria dado o peso que lhe damos. E vá, o facto de para ter férias significar menos euros ao final do mês na minha conta pesa, e de que maneira.

Mas se por um lado se prepara o regresso ao trabalho, se bem que por agora será um pouco a meio gás, também já se pensam nas férias do próximo verão e diga-se que o mal é eu ter ideias. O que vale é que ele nisso é muito mais chill que eu, sendo que por isso de cada vez que hoje ao almoço lhe colocava uma questão sobre a nossa possibilidade do próximo ano ele lá me ia respondendo só para me fazer feliz. Tenho cá para mim que não partilha da mesma excitação que eu, talvez por ainda faltar tempo demais?! Mas eu também não sei viver sem objectivos na vida de feriados e férias...confesso que de cada vez que estou numa dessas situações já vi no calendário para quando a próxima hipótese de descanso.

Venha o próximo verão que eu estou preparada, ou então vá, enquanto não chegam as de verão podem ser as de natal.

Ultimamente tenho pensado e repensado e volto a pensar e volto atrás no pensamento. Não sei bem o que fazer. Será que é já altura de meter as cartas em cima da mesa e aguentar com o que possa vir daí?! Será que me apetece passar por uma série de situações novamente só por achar que poderá estar na altura de esquecer e perdoar?! A realidade é que sinto falta daquela pessoa na minha vida, sinto falta que não esteja a vivenciar comigo esta nova fase, sinto acima de tudo falta! Mas não sei ainda se estou preparada emocionalmente para me sujeitar a levantar novo tornado seguido de terramoto. 

Será que vale a pena?

E em Setembro lá me vou eu meter em mais uma aventura, sim porque eu achava que andava com muito tempo disponível então toca de me inscrever numa pós-graduação. Agora falta falar com os patrões e dizer-lhes que à sexta preciso de sair mais cedo e que ao sábado não vou poder trabalhar...pode ser que entendam visto que é apenas de 15 em 15 dias...

Agora somos pertencentes ao mesmo agregado, sou "companheira" dele diz o documento. Gosto de ser companheira dele. Companheira de vida soa-me tão bem. E agora o nosso agregado é constituído por duas pessoas e o Pepito.

Como abrir uma conta conjunta em três tempos...

...Que não existem receitas para este tipo de coisas já se sabe agora imaginar o quão difícil esta tarefa está a ser não passa pela cabeça de ninguém. 

Para começar tem que se dirigir à entidade bancária, qualquer uma, não interessa qual em especial. Questiona-se os documentos necessários, pedem-se papéis, leva-se para casa, assina-se, tira-se cópias do necessário, arranja-se recibos de vencimento e torce-se para que tudo corra bem.

Recebe-se cartas e mais cartas do banco, a dar as boas vindas, a senha dos cartões de acesso e do acesso via net, cartões de multibanco e aparentemente tudo bem.

Mas não corre e aqui vamos nós.

Entidade bancária contacta e refere que necessita de comprovativo de moradas de coisas como contas e afins. 

1º Obstáculo - a única conta em nome de um dos jovens é de um serviço de tv por cabo e as restantes contas estão em nome do senhorio, visto a despesa que isso acarreta. Pega-se nessa carta e nas restantes que o banco enviou para comprovar as mesmas. Sendo que, no meio de tudo isto, não se percebe como não estando a abertura de conta concluída se recebem cartas do mesmo, e mais cartas e cartões?!

2º Obstáculo - o comprovativo de morada de um dos jovens é a cópia de um documento enviado pela própria instituição. Então para que o enviam, a questão mantém-se.

Acabam por decidir em ir às Finanças, aquela instituição que todos nós tememos para pedir alteração de morada fiscal. Entregam-se cópias dos documentos e torce-se para que tudo corra bem. Fazem-se consultas ao saldo e tudo operacional, aparentemente, já com a dedução do imposto de selo e sabe-se lá mais o quê de despesas de manutenção de uma conta que na realidade está para ser aberta vai por esta altura um mês. Tenta levantar-se dinheiro, fazer pagamentos e dá a operação como não permitida pelo banco. Vergonha e embaraço é o que se sente. Sorte a do casal de ter ainda abertas as restantes contas. Consulta-se o banco, a senhora que inicialmente tratou do processo está de férias. Segue-se o senhor sorridente que muito disponível dá voltas e voltas, repete o processo e refere que ficará tudo operacional. Logo nessa mesma tarde tenta-se e nada. Espera-se um, dois dias e nada ainda, conta bloqueada. Regressa-se ao banco e conversa-se com o senhor do banco. Repete o processo e desta é que é.

Faz-se uso do cartão durante dois dias, chega segunda e nada. 

Afinal não corre bem e aqui vamos nós outra vez.

Conversa-se com os senhores e dizem que os fofos do Banco de Portugal é que bloqueiam a conta. Averiguam melhor e ligam ao casal, comprovativo de morada fiscal não tem credibilidade junto dos fofos do Banco de Portugal, é necessário um comprovativo de morada da Junta de freguesia.

Acorda-se cedo e segue-se para a Junta de freguesia.

3º Obstáculo -  nenhum dos dois é recenseado e/ou já alterou a morada no documento de identificação.

Hipóteses levantadas, ir mudar a morada do documento de identificação ou então arranjar duas testemunhas recenseadas na zona. Tendo em conta que não conhecem ninguém pouco adiantam testemunhas. Resta mudar a morada. Juntam-se todos os documentos necessários e segue-se para uma loja do cidadão que é já quase hora de almoço com tanta volta.

4º Obstáculo - Já não há senhas para fazer cartão do cidadão. (Cartão no qual a morada que irão alterar será a apresentada na morada fiscal...só para rir mesmo)

Como nada mais há a fazer senão acordar cedo no próximo dia para se tratar do cartão resta ir almoçar e aproveitar o dia que metade já foi.

Ah e para quem pense que abrir uma conta seja fácil vá tirando pelo menos um mês de férias que o jovem casal já anda nisto desde o dia 13 de Junho...fazem quase dois meses e este é o país onde para abrir uma simples conta é preciso caminhar muuuuuuuuito, andar por portas e travessas, seguir caminhos estranhos e sinuosos, onde existem obstáculos a cada momento de aparente paz. Este é o mesmo país onde economistas apelam a que se deixe de colocar o dinheiro debaixo do colchão e que se coloque nos bancos para que a economia do país cresça. É o país onde se necessita deste tipo de situações regularizadas para se comprovar como o casal iniciou a vida em conjunto para que daqui a um punhado de anos se possa afirmar em "união de facto" para as instituições governamentais. Este é o mesmo país onde se os fofos do Banco de Portugal não aceitarem os valores apresentados nos recibos de vencimento não permitem que a conta seja aberta. E é este o nosso Portugal à beira mar plantado, onde abrir uma conta é semelhante a uma obra dos Lusíadas de tão extensa e maçadora que se torna.
O casal na realidade só quer mesmo abrir uma conta, não quer comprar casa, nem carro, nem batedeira, nem raio-que-o-parta, só querem uma contita!!

Bifes enlouquecidos

Ali por Londres passa-se algo de inacreditável, violência da mais pura. Pois estamos no verão, as pessoas aborrecem-se, vê-se a notícia de um jovem que é morto por um polícia e vai daí um pseudo-protesto para desatar a destruir tudo que lhes aparece no caminho. Como recompensa ainda conseguem levar tudo que apanhem, vai de garrafitas de 3 libras a LCD's e sabe-se lá mais o quê. Falam de protesto contra a força policial, mas onde está o protesto quando se destrói tudo e se bate e rouba de forma deliberada. 

Aí pelo meio vai surgindo o pretexto de que os jovens se revoltam perante as medidas de austeridade impostas, e para isso é preciso andar-se a matar e espancar pessoas só porque não gostam do tom de pele dessas pessoas. 

Estamos a falar de um país com profundos problemas sociais, basta ver que a maioria são miúdos de bairros complicados onde a maioria dos jovens está desempregados, mas atenção, combinam as pilhagens através dos seus Blackberry. 

Os bifes só podem estar loucos!!

E agora os fofos hooligans...cof, desculpem, os fofos da extrema-direita, decidiram defender as cidades com as suas próprias "armas" (que duvido que sejam apenas os punhos) para expulsarem e pararem com a violência gerada por pessoas que não pertencem e nem representam os ingleses. Eles de facto são uns fofos, agora eu questiono, porque mataram um jovem frente ao pai quando saiam da mesquita? Será que era por eles não pertencerem ao país e como não participam na revolta matam? Isto parece confuso, mas tudo que se vê é tão confuso que só me apetece pegar em óleo a ferver e disparar com uma mangueira para todos aqueles fofos e fofas que se revoltam "contra a força policial"...tretas!!!

Decididamente violência gratuita faz-me entorpecer e baralhar o discurso, não aguento, nem tolero!!

Há dias em que acordo sem paciência, hoje é um desses dias. Se há coisa para a qual tenho rastilho curto é para sugerir programas nos quais inicialmente se acha boa ideia, mas na altura de se ir de facto os "sim" desaparecem e se toma a decisão de mais uma vez não se ir. Pois é, eu digo sempre que nunca mais combino mas acabo por voltar com mais uma ideia. Talvez as minhas sugestões sejam estupidamente mirabolantes, ou então eu sou a pessoa mais desocupada à face da terra que tenho tempo para tudo quanto é rambóia.

Bem vou continuar com os planos aqui de casa em que já pensamos e planeamos as férias de natal, desta feita a dois...sem ofender os amigos de quem tanto gostamos, mas quando são mais pessoas acabamos por ter de lidar com mais opiniões, vontades e personalidades. Assim os dois, sabemos bem com que contar. Pois tal como ouvi ontem num programa de televisão, companheiros de viagens são tão difíceis de encontrar como companheiros de vida.

Aos amigos que vão ler isto e que vão compreender o sumo deste post, eu quero que fique aqui claramente explicado que eu compreendo os "não" dados, cada pessoa sabe da sua vida, do seu tempo e da sua carteira, mas...

Hoje chegámos a uma conclusão, o conceito de saco plástico atrás de saco plástico de que tanto hoje se fala a necessidade de reciclar vem da geração dos nossos pais. 

Senão basta pensar, as nossas avós quando éramos pequenos andavam sempre com aquelas sacolas de material indefinido para irem à praça e os sacos de pano para irem comprar pão. 

Com os nossos pais aprendemos a ir aos grandes hiper's encher saco atrás de saco com compras.

A nossa geração que para não variar tenta remediar tudo da geração anterior, lá andamos nós a arranjar sacos reutilizáveis dos vários hiper's, voltámos aos sacos de pano e até mesmo aos carrinhos de rodinhas.

E eu, contrariamente ao que ele diz ainda hei-de ter um carrinho muito fashion para carregar as compras sem arruinar as minhas costinhas que o saco reutilizável na maioria das vezes anda sempre comigo. (Até porque na maioria das vezes aqui a je é que consegue ir às compras e carregar com tudo que nem uma moura)

Depois de ter embirrado fortemente com os cortinados cá de casa, recusando-me a limpar o nojo que estão os vidros e os caixilhos, lá cedi a fazê-lo antes de comprarmos cortinados ao nosso gosto. Sim, já não aguentava ver aquilo assim. Ontem lá decidi começar a meter mãos à massa e limpei à séria a janela do quarto e do escritório. Ficaram impecáveis, mas não ficaram perfeitas. Deixei para hoje as maiores, sala e cozinha...mas cheira-me que o S. Pedro me atraiçoa e se chove eu passo-me da cabeça.

Irra, já não há paciência para estas alterações de humor do S. Pedro.

Sabe bem vê-lo a chegar a casa e trazer com ele uma surpresa...

E não é que fomos bafejados pela sorte e recebemos uns bilhetes à borliu para ver Jamie Cullum no Cool Jazz Fest em Cascais?! Pois é, somos uns sortudos. Mas o que me surpreendeu realmente foi ir a um festival de música e ninguém revistar ninguém. Mas que raio? Ok, depreende-se que neste tipo de festival não haja pessoas muito festivaleiras, é uma coisa mais sóbria, em modo chique. Mas quem sabe o que alguma tia poderia trazer dentro da sua clutch? Nunca se sabe. Da próxima vez que me pedirem para ver a minha mala acho que vou comentar que sou de Cascais e aí quem saiba deixam-me logo passar. Sinceramente, há coisas que não entendo de facto e que ultrapassam a minha inteligência.

Está um belo dia para se iniciar as férias, especialmente com ida à praia combinada...