quarta-feira, fevereiro 29

Engraçado como este post ao fim de todo este tempo continua a ser dos mais controversos que por aqui andaram...

terça-feira, fevereiro 28

Existem coisas às quais as pessoas se sujeitam que é para lá do suportável, ou então é de mim que tenho pouca paciência para determinadas cenas. Ter uma entidade empregadora que passa a tarde inteira a gritar com os seus subordinados a pontos de a pessoa passar a tarde toda com olhos de choro é algo que me ultrapassa. Até onde vai a capacidade de as pessoas aguentarem isto em anos a fio. Porque raio estas pessoas, que possivelmente até conseguiram arranjar outra coisa não mudam? Porque está difícil? Sim, sabemos que sim. Mas quando ainda se tem uma idade aceitável para o mundo do trabalho e o cargo até é algo pelo qual há sempre necessidade. Fica-se porquê? Porque se vai e vem a pé de casa para o trabalho? Não valeria mais a pena pagar passe e meter-se na camioneta cheia de pessoas estranhas? E a paz de espírito? E o conforto e a vontade de acordar de manhã para o inferno onde está? Onde está o apreço do trabalho? Nada disto existe quando não há respeito pelos empregados. Nem todos nasceram para ser patrões, mas muitos nasceram para serem mandões. Perante isto revolto-me mesmo sem ser comigo. 
Se aguentava face à necessidade? Creio que não. Já aguentei algumas coisas não muito simpáticas, mas nada que se compare com um patrão com o tom sempre alto.
Por estas e por outras que de vez em quando fico cá com uma urticária...

segunda-feira, fevereiro 27

Eu acho que sou de ideias fixas, ele diz que "não". Eu cá acho que é irónico?!
Tanto desejo pelas chamuças, aproveito que vou às compras e compro alguns ingredientes. Podia comprar já feitas, mas não, o que é caseiro é que é bom.
Resultado: recheio no ponto, massa nem por isso. Consegui conceber chamuças monstro.
Nós bem que tivemos dificuldade em estender a massa de forma a ficar bem fininha, acrescida a isto ela ainda cresce imenso quando frita. Comédia total. Embora o sabor do recheio estava lá, no final de uma comida (sim porque uma basta como refeição) o desejo de comer chamuças continua.
Se há comida pela qual me vendo, chamuças é uma delas. Depois de ontem ter visto umas e não lhes tocar que me estão aqui atravessadas. Cheira-me que ainda durante esta semana me vou atrever a fazer algumas para satisfazer este apetite.


domingo, fevereiro 26

quinta-feira, fevereiro 23

Sinto saudades dele a impingir-me o medicamento...

quarta-feira, fevereiro 22

Coisas que detesto fazer em casa

Aqui no Bordel as tarefas são feitas naturalmente, claro está que um e outro acaba por fazer mais isto e o outro aquilo. Mas há uma ou outra coisa que não gosto mesmo, e quando digo que não gosto, não gosto mesmo.
Deitar o lixo fora...não gosto mesmo e graças aos deuses que ele também sabe disso e acaba por me fazer o jeitinho. Nem há razão nenhuma em particular, só não gosto mesmo, e no nosso caso basta descer as escadas, mas ainda assim nada feito.
Arrumar a loiça da máquina...metam-me a meter a loiça suja no seu interior mas depois de lavada, não gosto nada, mas lá se vai fazendo...que remédio.
Arrumar a roupa passada...eu até passo a roupa, não me importo, agora levar tudo para as gavetas, organizar e arrumar, eeeeeeeeeeeeeeeee que seca.
Limpar o forno...tem lá alguma piada, especialmente porque nunca sei até onde posso ir com o pano e com os detergentes. Acho sempre que da próxima vez que o ligo que aquilo vai explodir tudo.
O que eu gosto mesmo mesmo de fazer é ficar sossegada. Se bem que há muito que não estou realmente sossegada, há sempre macacos a saltitarem na minha cabeça a relembrar-me o que tenho para fazer. Férias, disso é que preciso, longe de tudo e todos para me abstrair.

terça-feira, fevereiro 21

Prima Vera*2

Já desde ontem que me cheira a Primavera e não me refiro à diminuição do frio. Falo mesmo da ausência do cheiro a frio e humidade e aquele cheirinho gostoso a Primavera. Gosto, gosto, gosto, gosto e gosto infinitos. A minha estação preferida vem aí!!!

segunda-feira, fevereiro 20

Tic Tac

Hoje já ouvi o programa do Ricardo Araújo Pereira na rádio Comercial e tenho a dizer que ouvi de mente aberta para me surpreender (como os gatos o conseguiram fazer na altura dos Tesourinhos deprimentes) mas não. Decididamente não há hipótese para achar piada alguma aquele senhor. Ele não tem piada!! Ou melhor, para não ferir susceptibilidades (que sei que alguns que aqui andam são fãs deste senhor), eu não lhe acho piada alguma. Sejamos sinceros, ele vai à rádio debitar umas coisas e tal sempre no mesmo tom de desdém-que-quer-aparentar-anasalado-enervante. Não gosto e ponto. Ele já não inova, aliás eles (os gatos) já não têm como inovar e depois lá vem mais um deles fazer algo...piada a mesma de sempre, ou seja, none.
Eu dei uma hipótese, juro que sim, mas não me cativou.
Completamente rendida a esta tinta. É de conhecimento geral que pinto o cabelo. As razões para o fazer são apenas três...
- cobrir os cabelos brancos
- efeito preventivo para que os piolhos não se cheguem até mim
- brilho extra
Depois de ter começado com tintas naturais que não tivessem químicos e mimimimi lá me rendi às idas ao cabeleireiro, pois esta primeira não atingia os resultados desejáveis. Ao fim de algum tempo considerável e depois de conversar com três meninas lá experimentei pintar o cabelo em casa com esta tinta acima e devo confessar-me rendida. Dá aquele brilho com aquela cor riche sem ser o castanho aborrecido típico do cabelo das portuguesas. Melhor de tudo é que a aplicação não é complicada, vá, ele dá-me aquela ajuda preciosa em ser o meu cabeleireiro privativo. E diga-se que desde então já não preciso de ir ao cabeleireiro pintá-lo. É que eu detesto mesmo ir ao cabeleireiro...esperar, meter tinta, esperar...é sempre esperar e eu detesto esperar. De cada vez que entro num cabeleireiro sinto que desperdicei tempo estupidamente. Não nasci mesmo para dondoca

domingo, fevereiro 19

sexta-feira, fevereiro 17

Ao casal que conheci ontem. Gosto de vos ver juntos, tu ficas na mesma, ele fica mais solto e radioso...ou seria da cerveja?! Seja como for, gosto de vos ver juntos. A ele que tinha tanto medo de estar connosco eu apenas digo, passados todos temos, se lhe conheço algum passado não quero nem saber.
Sejam felizes!!
Como eu gosto de lhe fazer surpresas...e vê-lo sem fazer ideia do que estava a planear é maravilhoso. Se bem que, diga-se que sofro tanto quanto ele por não lhe poder contar.

Tic Tac

45...txu txu txu

quarta-feira, fevereiro 15

terça-feira, fevereiro 14

Sei que estou estupidamente cansada quando após uma grande luta para manter as pálpebras abertas ao volante ainda páro numa entrada de uma rotunda a pensar se entro na mesma pela esquerda ou pela direita...Isto está mau, muito mau. E ainda hoje é terça!

segunda-feira, fevereiro 13

Tic Tac

E já iniciámos a novo número de dezenas e está cá um frio...

domingo, fevereiro 12

sábado, fevereiro 11

Fica aqui expressa a minha vontade de abolir Fevereiro do calendário. Se não houver consenso relativo a isto eu aceito de agora em diante ficar em coma induzido durante Fevereiro. Acordem-me em Março por favor.

sexta-feira, fevereiro 10

Obrigada Joquinha (vingança paga-se claro) por me rogares uma praga depois da nossa conversa de ontem. Eu afirmei que as criancinhas todas me mandavam os patogénicos para cima, mas eu que sou um poço de doenças lá me tenho safado à gripe que todos agora andam. E gozei com o Joca (muahahah) de ele estar também doente e hoje acordei com as alergias ao mais alto nível. Já dei no anti-histamínico e nos comprimidos para a enxaqueca da sinusite e o nariz está já em modo Rudolfo. E aguentar até à hora de saída com ar fresco e airoso e com paciência do dia de hoje e de amanhã, difícil que está a ser.
Muito obrigada pela praga rogada Carlitos.
Que o meu corpo até reage relativamente bem ao exercício físico eu já sabia, mas tão bem como está a reagir à hidrobike nunca tinha acontecido. Se calhar é de eu ter alguém a insistir comigo e a apertar para fazer mais assim e mais assado e saio das aulas como se tivesse levado porrada dentro de uma centrifugadora.
Mas já há alguns dias que tinha notado que a minha massa pendente da região traseira andava mais levantada, mas hoje fiquei agradavelmente surpreendida quando ele do nada achou que algo estava diferente e fez bem ao ego. E ainda só tive 3 aulas, cuidado, futura popozuda na área.

Um dia não me importava de ficar assim como a piquena Adriana Lima...

quinta-feira, fevereiro 9

Eu aceito...

Já desde os saldos que catrapisquei estes pequenos da nova colecção. E desde então que tenho pensado neles, mas tenho pensado mesmo. Eu nem ligo ao dia dos namorados, mas se o N.mos quiser oferecer terça-feira eu não direi que não. É que ténis com esta cor mais fofa, a dar para o algodão doce, com bolinhas então...são lá coisa mai linda?!
Pull & Bear

quarta-feira, fevereiro 8

terça-feira, fevereiro 7

Hidrobike *2

Hoje lá fui à segunda aula, estou com menos dores do que na primeira mas nem por isso mais viva. Digamos que ando a relembrar a existência de músculos que julgava perdidos no tempo. Foi uma boa aula. E amanhã logo se verá como estou e como conseguirei fazer a aula de quinta.
Mas há algo que me faz muita confusão, ou então, uma vez mais o problema é de facto meu. Porque raio as pessoas em contexto "balneário" são tão ciosas do seu corpo. Sim também há quem ande por ali a esparramar as misérias todas. Mas há hora a que vou poucas (muito poucas) são as pessoas que por ali andam a tomar o seu banhito e a desintoxicar do cloro. Eu hoje quando cheguei ao duche uma senhora (minha colega) lá despe o fato-de-banho e toma o seu banho, truca truca e já está. Mas quando lá cheguei já lá estava uma moçoila da minha idade a banhar-se, com um ar de que alguém a ia comer. Eu lá estive calmamente a tomar o meu banho, feita desavergonhada. Afinal de contas o banho toma-se sem roupa, eu jamais poderia ir para um reality show e ter de tomar banho com biquini...pff. E a rapariga ali continuou no banho até que eu sai e ela saiu também fechando a portinhola na zona onde se estava a vestir. Eu não percebo e nunca irei perceber qual o problema em contexto balneário das pessoas simplesmente estarem na sua sem se preocuparem com que X ou Y vão pensar dos seus corpos. Não é que tenha uma confiança extrema no corpo que tenho, antes pelo contrário que estes 50kg mal medidos têm bastantes defeitos escondidos pela roupa mas a verdade é que neste tipo de situação não quero nem saber e nem me ponho com frescuras, afinal de contas estou ali apenas para tomar banho e tenho mais que pensar na vida senão nos meus defeitos e olhar para os defeitos dos outros.
Enfim...mas se mais alguém padece deste mal de vergonha em tomar banho em balneários públicos que me explique para eu poder compreender o que leva alguém a ter este comportamento.

segunda-feira, fevereiro 6

Devo ser a única...

Enquanto o mundo inteiro rejubila de felicidade pelo Ricardo Araújo Pereira (RAP) ir integrar a equipa das manhãs na Rádio comercial eu confesso que não acho assim grande piada. Eu adoro as manhãs da Comercial e colocarem lá o RAP sinceramente para mim não me parece boa ideia. Aquilo já funciona tão bem, para quê mais do mesmo a que um dos gatos nos habituou. A mim não me acrescenta nada mas isto sou eu que não suporto a forma pseudo-desdém com que o RAP fala de tudo e de todos...eu não lhe acho piada. Mas nem todos podemos gostar do mesmo, mas não me confesso contente. Estou com as expectativas o mais baixo possível e aguardemos para ver o que isto vai dar. Mas aviso desde já, especialmente aos fãs de RAP, que sei que ainda são alguns que por aqui passam, que caso se venha a revelar uma boa surpresa serei a primeira a dar o braço a torcer e a admitir que estava errada. Caso contrário (e o mais provável) virei até aqui revelar uma vez mais o meu desagrado do RAP nas manhãs da Comercial.

Tiiiiiiiiiiiiiiic....tacccccccccccccccccccccc

domingo, fevereiro 5

sexta-feira, fevereiro 3

E já passámos as 6 dezenas

Hidrobike

Pois lá tornei o meu desejo de agitar o esqueleto e manter-me activa para mais tarde morrer sem acordar durante a noite...esse era o objectivo. 
Perto de casa tenho aulas de hidrobike, tardias, mas ainda assim tive ontem a primeira aula. Como correu? Posso dizer que ao fim de 10 minutos já estava a questionar-me sobre no que me tinha metido. Mas correu lindamente, matei-me a sério e hoje estou que nem posso. Eu sabia que ia ser puxado, agora tanto?! E não, não trabalhei só pernas, trabalhei músculos que conhecia e desconhecia. Posso dizer também que acabei por me arrastar para o duche e arrastar-me de carro até casa completamente esgotada. Resultado, até às 6h e picos (hora da insónia habitual) dormi ferrada.
Vamos ver no que isto vai dar.

quinta-feira, fevereiro 2

Ele sabe que é prova de amor quando saio com ele depois das 23h30 de casa para o parque de estacionamento perto de casa para ele fazer uns "testes". Coloca o pc em cima de um reboque e eu fico noutro extremo a segurar uma anteninha presa ao pc por uns bons metros de fio. Ele segura na outra anteninha e anda por ali a deambular enquanto me manda ficar sossogadita, como se fosse possível mexer-me com este frio e as dores no corpo, e ali anda ele a andar de um lado para o outro e a dizer uns números para o ar, "67"..."105"..."convergir o algoritmo"...e outras coisas que tais.
Já referi que associado a tudo isto estou com dores acentuadas no corpo. Hoje depois de jantar tive a minha primeira aula de Hidrobike...resumindo, bem puxada, menina gostou e o corpo chorou.

quarta-feira, fevereiro 1

Era uma vez

Um barquinho. Um barquinho pequenino, mas seguro e cheio de si. Este barquinho achava que era capaz de aguentar todas as tempestades e capaz de carregar o mundo inteiro no seu interior. O barquinho andava de porto em porto a carregar com as pessoas e os seus problemas. Por vezes o barquinho parecia mais um transatlântico de tão carregado que ia. 
Só que um dia o barquinho estava cansado de atravessar todos os dias o mar, com as mesmas pessoas, de carregar os problemas novamente, mais os novos que chegavam e então começou a visitar menos os portos e a estar menos vazio para carregar com tudo e começou a ceder. Cedeu e a madeira começou a estalar. O barquinho murmurou para si "um dia ainda me afundo". Mas lá reforçou um pouco as madeiras e lá continuou a navegar de porto em porto sempre a ajudar a carregar. De tempos a tempos lá tinha o barquinho de atracar numa ilha isolada e remendar os males que o seu casco já continha. Cada vez que voltava do seu descanso em cada porto reclamavam da sua ausência, afirmando que não era o mesmo barquinho que em tempos conheceram. Só que as pessoas dos vários portos não se aperceberam que o barquinho estava tão cheio de remendos que já não tinha como continuar a navegar sem se afundar. Só que as pessoas dos portos continuavam a exigir dar ao barquinho as suas cargas para carregar. O barquinho continua a navegar, água entra daqui, agita dali e o barquinho lá vai navegando como se flutuasse sem se dar conta que deveria parar na sua ilha e reparar-se e só depois voltar aos portos onde as pessoas se ofereceram para o ajudar. Aos portos que ignoraram os remendos do barquinho, o barquinho deveria continuar em frente sem parar pois quem não reconhece um barquinho a afogar-se não merece ser carregado.