Ainda em altura de festas eu continuo um tanto ou quanto às festividades, mas pronto, siga a passagem de ano e venha 2013. Confesso-me com um medo gigante deste ano que está quase aí, com todas as medidas de austeridade, com os cortes que tenho tido no trabalho, com os aumentos nos impostos que começo e vou sentir ainda mais no próximo ano, por isso a razão para festas não é muita. 

Um dos astrólogos conhecidos da nossa praça diz que 2013 é o ano do touro, sinceramente espero que ele tenha razão porque o panorama não está famoso.

2012 foi um longo ano, com muita coisa a acontecer, com pessoas a entrar e a sair da minha vida, o nosso pequeno orelhudo pelo qual estamos apaixonados veio animar as hostes aqui no Bordel das Pintas, o trabalho a mal ou bem lá vai havendo, saúde com algumas queixas mas nada de realmente grave, algumas viagens para coleccionar.

Venha daí 2013, só me falta a armadura e estou preparada. Venha daí trabalho com melhores condições, as pessoas especiais e animais que continuem a fazer parte da minha vida, a saúde se continuar assim também não vai mal. Portanto senhor destino que comanda 2013, embora venham daí mais medidas e mais desemprego aqui a menina só queria mesmo melhores condições de trabalho que o resto virá por acréscimo.

Toda eu me babo quando falo no mais-novo. Ele de vez em quando é um pequeno pestinha roedor de tudo. E continua a derreter-me quando ganha um novo hábito, o de pela manhã ir dar-me um olá e sobe para a cama para se aninhar entre nós sobre a cama. E é uma delícia de se ver. Sim, porque seria de esperar que se aninhasse ao fundo dos nossos pés, mas não, aninhanço bem junto a nós para sentir a nossa respiração e de preferência abraçadinho por um de nós. Estamos em contrução de um pequeno grande mimado, mas ele é tão docinho.

Enquanto escrevia este post ele dormita sobre os meus pés, sim porque ao lado não lhe chega, tem que ser mesmo estacionado sobre os meus pés.

Que eu estive em modo Grinch durante o natal é assumido. É muito estranho para mim que amo de coração o natal não o sentir da mesma forma, detestei andar nos shoppings a descobrir presentes para oferecer. Detestei andar no supermercado a comprar a comidinha para a ceia e almoço de natal. A única coisa que continuo a gostar é da reunião das pessoas, da família e da animação geral. Creio ter sido tocada ao de leve pelo natal no momento em que cedi e enviei as mensagens de feliz natal que até então estava em negação total. Ainda assim com este espírito ausente, esperemos que próximo ano ele volte como naturalmente, o Pai Natal foi um fofi e conseguiu surpreender-me...

...Obrigada N. por puxares por mim para sentir o natal.

Onde está o dia 26??

Sei que está próximo o Natal quando oiço e começo a entoar esta canção. 

E não é que depois destes dias reparamos que o nosso mais-novo está maior e continua um docinho reguila de todo o tamanho. 

Já começou à rua, ainda a tentar superar o medo do elevador e de todas as coisas que encontra, houve e vê...muito estímulo para este bebezão. Ainda assim há lá coisa melhor para ele em ir à rua do que encontrar pessoas e cães, é que vai-se meter com todos e todos param para lhe falar. Ainda assim continua um teimoso mas que me faz esquecer a sua teimosia quando pela manhã sobe para a cama, depois de muito esforço, e se aninha em mim e adormece a meu lado fazendo-me companhia enquanto o N. se despacha para ir trabalhar. É assumido, sou uma babada por este bicho.

A quem queira arranjar namorada/o eu empresto o Pierre, pois garanto que ele é um verdadeiro íman.

E sim, faz jus ao ditado, "stubborn as a bulldog".

Post patrocinado por Thrombocid

E não é que a viagem à neve correu às mil e uma maravilhas. Eu que estava cheio de receio com a ideia de fazer snowboard e não é que embora com medo acho aquilo uma deliciosa loucura. Muita queda, muita dor ainda a ser curada e depois de duas pistas azuis, sim duas posso dizer que aquilo é "buéda fixe". Fogo, gostei imenso e o grupinho que foi não poderia ter corrido melhor, grupo tranquilo e com muito companheirismo. Gostei!!

A ti, que lês neste preciso momento estes meus posts disparatados, gosto de ti.

E pronto, por aqui estamos a ladrar para a árvore como se ela tivesse feito uma grande maldade. Sim, porque a nossa árvore tem um ar muito ameaçador.

Juro que não compreendo a fixação do Pierre por objectos inanimados, é que não ladra com mais nada mas a árvore de natal, o aspirador, o aquecedor, a cerca e todos os outros objectos de casa que não sejam móveis estáticos mas que vão aparecendo e desaparecendo cá de casa.

Antecipando

Está quase, mas eu não sei como irei aguentar quatro dias sem o meu gorduxinho. É que o Pepito já nos habituámos, até porque sabemos que será uma vez mais estragado de mimos. Se bem que ficamos sempre de coraçãozinho apertado de saudades do nosso roedor favorito. Se bem que lhe vai fazer bem ter uns dias de descanso do Pierre. Agora o mais-novo nunca ficou sem nós um único dia desde que está cá em casa, ele é super sociável e oferecido já nós sabemos e também sabemos que a casa onde ficará também será super mimado, mas...

...ai que já estou de coração apertado apertado, isto de estar sem os meus fofos é custoso.

Árvore montada, quanto tempo irá aguentar? Não sei, mas já tivemos de colocar uma bola mais acima.

A árvore está montada, mas eu não estou ainda no espírito...

...Hmmm.

E não é que hoje o supermercado estava apinhado de gente como se fosse véspera de natal. Já para não falar que nem sinal de açúcar. Das duas uma, ou anda tudo a comprar já para a véspera ou as pessoas andam todas cheias de dinheiro e toca de encher os carrinhos enquanto há subsídios de natal. Sinceramente espero que seja a primeira opção, porque assim nos dias próximos ao natal já tudo estará abastecido e poderemos andar à vontade nos supermercados...

...i hope

Existem pseudo-conhecedores de mal com a vida que se dão ao luxo de escrever um texto destes.

Se eu não morasse em Portugal ia achar que este país seria sei lá o quê. 

Todos os dias temos novidades cá em casa. Seja o rebentar constante resguardos, seja o roer das paredes (esperemos que tenha desaparecido, chiu) e a novidade mais recente subir para a nossa cama de manhã aproveitando os cobertores que vão tombando para o chão e lá sobe o reguila. Assim que sobe adora encher-nos de mimos mas hoje viu-nos tão aterrados que lá adormeceu ao meio de nós também, mas não foi num sitio qualquer, adormeceu em cima da minha omoplata.

Ser Terapeuta é...

...ter uma criança meia ensonada já ao final de um dia de trabalho a recusar-se a trabalhar e aparentemente quando o vai fazer e levanta a cabeça acaba por vomitar tudo...e quando digo tudo, é mesmo tudo. Vómito na mesa, no caderno, na roupa dele, no chão, na cadeira...argh "que noijo". Já referi que não suporto vomitado, o que resultou na minha colega a limpar-me o chão e eu a limpar a mesa e o miúdo e a tentar não repetir a proeza da criancinha. Ainda bem que recebo menos deste mês em diante...

Ok, nós rendemo-nos, ou melhor rendi-me e hoje lá veio aqui uma senhora para conversarmos para nos vir fazer umas horinhas a casa. Vamos ver como corre, tenho sempre má impressão das senhoras talvez porque em casa dos meus pais as senhoras sempre foram escolhidas a dedo.

Vamos ver...

É Natal?

Ok, eu assumo, estou pouca dada ao natal.

Sei que me queixo do mesmo quase todos os anos, mas este ano a coisa está mais grave. Não há razão, só estou naquela...e se eu gosto do natal. Mas este ano não sinto o espírito, tive há dias um feeling natalício quando vi decorações de natal numa loja, mas foi coisa do momento, passou logo.

Pronto, aguarda-se vontade de natal, vontade de montar a árvore de natal (que tenho para mim que será destruída em três tempos), vontade de jantar de natal (do qual sou fã), vontade dos doces de natal, vontade de oferecer presentes (comprá-los não tem tanta piada assim). 

Opá, vamos a ver se isto vem com o tempo...

Moda Imposta

Isto das modas tem muito que se lhe diga. Se nas lojas quando uma pessoa que precisa de andar vestida quer comprar determinadas peças acaba por ser forçada às modas quando não há mais nada do que aquilo nas lojas. 

Este ano vejo imensas meias super giras em que me dá imensa vontade de usar saias e mais saias. Mas encontrar saias? Não existem saias nas lojas habituais e outras menos habituais. Calções, aliás micro-calções de todos os modelos, mas e saias? Saias sem ser daquelas curtinhas e super justinhas, nada. Nicles, batatinhas. Eu nem sou muito esquisita, mas este inverno apetecia mesmo umas saias para conjugar com meias supé-giras, mas saias decentes para trabalhar nem vê-las. Queria uma saia de tamanho ligeiramente acima do joelho, ligeiramente rodada (ou não), sei lá como queria, só queria ter algo por onde escolher. 

Já basta de no meu armário ter na maioria skinny jeans porque não se encontra outra coisa no mercado e pronto lá me conformei e habituei-me a andar a caminhar com as minhas pernas-canivetes.

A sério que me chateia este conceito de moda, se moda somos nós que a fazemos deviam haver triziliões de modelos à escolha e depois cada um fazia o seu género. E não vale a pena falar-se em ir a outras lojas e não sei quê, porque mesmo nas lojas menos comerciais não há nada, mesmo nada.

E por falar em imposição de modas, eu nem sou pessoa dada a coisas creepy, mas existem várias coisas com caveiras que me têm feito brilhar os olhos, mas claro, são sempre coisas em que as caveiras só se apercebe o que são olhando com atenção, ou seja, estão sem estarem realmente. Lá está, imposição da moda, mas aqui tenho hipótese de escolha, com ou sem caveiras e esta "piquena" ia ficar-me linda

Blanco