segunda-feira, setembro 30

Reparei agora que o último post foi uma capicua, número 1221, tendo em conta que falava de mudança só pode ser uma coisa boa. Supersticiosa? Um pouco no que toca a coincidências nesta vida. Gosto muito de ver como as coisas se ligam em pontos-chave.

E ora bem, a mudança.

A mudança correu bem dentro do possível. Tivemos sorte com o tempo. Andámos desde quarta até sexta depois de jantar a carregar os dois carros e levar caixotes para a casa nova. E quando digo nova, não é que é mesmo nova?! Além dos construtores somos os primeiros a sentar o rabo naquelas sanitas. Hoje estou morta, não literal mas quase. Sábado íamos passando os dois mal com tanto cansaço. Mas sábado à noite já dormimos na nossa casinha. E é estranho e curioso como anteriormente quando fomos viver juntos os primeiros meses andámos a tentar tornar aquela casa na "nossa" casa, mas esta casa já a sentimos como nossa. É que gostamos mesmo dela. Sentimo-nos bem e em casa e isso sabe bem. 
Se já está tudo arrumado? No way dj! As caixas mais importantes já foram e faltam ainda umas quantas que contamos que terminem esta semana para depois podermos ir aos poucos tornando a nossa casinha, numa casinha bonitxinha.
Hoje estou com costas, nem as sinto, as pernas, bem que penam de dor, mas a alma está cheia, ao ponto de me ter dado conta que estava a pensar em decorações de natal.

segunda-feira, setembro 23

Então por aqui estamos em contagem decrescente e a ansiar pelo final da semana. Muda a estação e nós mudamos a nossa vida com ela. Certamente que no fim-de-semana já estarei com a língua de fora de arrependimento desta estafa que vai ser. 

quinta-feira, setembro 19

Nada como acordar, depois de mais uma noite dormida à pressa juntamente com um cão à procura de algo toda a noite,acordando-nos com as corridas e vermos pela manhã aqueles olhos pretos. 
Pepito solto, todas as portas abertas, agarrar o Pierre, acordar o N que o mais-velho fugiu da gaiola pela primeira vez. Apanhar o pequeno e chegar à conclusão que afinal a maluqueira do mais-novo era ele a correr atrás do mais-velho. 
Conclusão ensonada do meu companheiro de mesa "pelo menos já sabemos que o Pepito é mais rápido que o Pierre"...

segunda-feira, setembro 16

Tantas são as vezes que oiço esta frase que já lhe ganhei asco, reina o bom senso que me deixa responder com piada e boa disposição, mas não o faço de bom grado o garanto.
Como é assumido por mim ainda o Pierre não era nascido eu queria muito muito ter um cão em particular, partilhei-o em redes sociais e especialmente no mural do meu mais-que-tudo. Ainda não morávamos juntos já tínhamos nome para ele, a leitura sobre a raça foi acontecendo gradualmente e o fascínio pela mesma foi aumentando da mesma forma. A vida alterou-se um pouco e proporcionou-nos ter o nosso coração-pequenino, o Pierre. Para quem não saiba, desde miúda que desejo muito muito muito ter um cão e nunca mo foi permitido, tendo sempre afirmado que quando tivesse a minha casa que teria um. Tinha a minha casa, tinha tempo, apareceu este docinho "tão desejado". Se estivesse a falar com alguém e (e com toda a certeza) posterior a esta minha expressão vem a tão odiosa frase do "mas quando é que arranjam um filho?"
Vá-se lá saber porquê e de repente as pessoas à minha volta, mais ou menos próximas deram-lhes para isto, para esta pergunta mais idiota de todo o sempre. Porque raio é que se eu gritasse ao mundo o quanto estou apaixonada pelo meu mais-que-metade era uma piegas, se gritasse ao mundo que amo o meu filho todos me aplaudiam, mas se digo que tenho uma paixão enorme por aquele cachorrinho sou olhada com desdém e seguida sempre desta pergunta brilhante. Ao que pergunto, o que há de errado de gostar TANTO daquele cachorrinho? E porque raio é que o facto de gostarmos tanto dele implica que estamos a precisar de um filho? O que tem uma coisa a ver com a outra? Eu nem sequer o considero meu filho. É o meu cachorrinho e o meu coração-pequenino que adoro de paixão pelo ser terno e carinhoso que de facto veio dar outra vida à nossa casa e mesmo às nossas vidas.
Por isso peço a quem lhes sirva a carapuça (a quem aqui passa que é a grande maioria) quando me ouvirem falar babada do meu cão se vos apetecer pensar nisso com desdém, pensem somente para vocês, i don't care! Se pareço louca pois bem que pareça. O facto de amar de paixão o meu cão não faz de mim doida e não faz de mim carente para ter um filho, como se tivesse alguma coisa a ver minha gente...

sexta-feira, setembro 13

Coisas que alimentam este país e que infelizmente nada podemos fazer contra esta palhaçada

Tirou-me do sério há dias ao ir à companhia das águas solicitar um serviço e ter de pagar uma deslocação, a menos de 3km. Ok, se tenho de pagar tudo bem. A questão é, para andarem menos de 3 km é preciso pagar 61,50€ de deslocação? Raio de porra é isto de preços tabelados desta forma. Se fosse no Porto seria o mesmo? E se fosse na porta ao lado da companhia também?
Isto está tudo errado!!

quinta-feira, setembro 12

Coisas que hoje me estão a irritar profundamente e a aumentar o meu número de cabelos brancos

Tudo à minha volta na realidade! Listando as irritações:
- Pessoas que achem que a terapia da fala vale menos que outra ciência só porque as pessoas são ignorantes e se acham donos e senhores do mundo;
- Pessoas que acham que me pedem um bolo de determinado peso e acham que eu consigo acertar à mais ínfima grama;
A estas pessoas digo, bardamerda a todos que estou farta de gentinha assim!!

quarta-feira, setembro 11

Sempre ouvi dizer que tem que se ter cuidado com o que se deseja. Em conversa com um paciente, e sim era no contexto e estava-se a explorar discurso e tal e comento que há uma fruta que já não se arranja boa, ainda há dias deitei quase tudo fora. Resultado, hoje levo um melão de uma quinta biológica que o sr e a esposa compraram propositadamente para mim. Ha pessoas mesmo queridas!

terça-feira, setembro 10

É oficial e quem o diz é o meu nariz...
...The fall is coming!
Já cheira à humidade do outono, desapareceu o cheiro seco do verão e com ele foram-se o verde das folhas. O chão já está invadido de folhas, já sabe bem uma sweat e aninhar no edredão também não vai mal (ainda em curtos períodos).
Eu gosto do Outono, só detesto os dias mais curtos.

quarta-feira, setembro 4

A queimar os ultimos dias de férias, desta feita já só estou eu e os dois orelhudos cá de casa. Mas não estou triste por voltar a trabalhar. Esta nova fase que entramos agora deixa-me numa excitação e quero tanto que tudo corra tão bem que nem me perco a pensar no trabalho e na chatice que irá ser daqui a uns tempos quando me queixar que preciso de férias, mas honestamente o próximo mês vai haver tanto para pensar e orientar que trabalhar será detalhe (importante) para amealhar dinheiro para esta nossa nova fase. 
Wish us luck!
E já vai na altura de actualizar este blog, que a preguicite aguda que se instalou por aqui está difícil de vencer.
A nossa viagem correu bem, mesmo com um sol tímido nos primeiros dias. Algum vento, como típico daquela ilha, mas ainda assim só bem vindo quando o sol aparecia. Água límpida, junto ao hotel com algumas rochas e de areia escura. Sem sombra de dúvida que as praias mais bonitas são as do norte da ilha na zona de Corralejo. A água essa podia ser um pouco mais quente, ou então menos vento, especialmente quando eu queria entrar ou sair da água.
Embora tenha gostado, não creio ter ficado com aquela paixão que muitas vezes ficamos por determinado sítio para lá voltar um dia.
O melhor companheiro de viagens

A praia em frente ao hotel no dia nublado que apanhámos

Como não podia deixar de ser lá me espalhei eu, com direito a cortes nas mãos e tudo depois de escorregar no limo das rochas

E tudo na ilha era assim, árido e desértico

A foto a pensar em quem tanto adorou esta foto

Salsichas ou pernas em Corralejo?

Foto cliché em Corralejo, bastante vestida para a população envolvente

A foto não faz jus mas as dunas eram enormes e belíssimas para se descer em grande speed

Mais paisagem vulcânica da ilha

Salsichas a torrar à beira da piscina