sexta-feira, fevereiro 28

Diário mais que atrasado

Que não se pense que o reduzir de açúcar foi mandado ao ar que não foi. A tarefa continua, por vezes com uma ou outra fraqueza mas sempre com o cuidado de pecar mas em menor quantidade. Ainda assim continuo consciente dos cortes que já fiz, do que ainda tem de ser feito e posso afirmar ao final de quase duas semanas que não tem custado assim tanto. Afinal de contas não cortei totalmente, mas reduzi de forma considerável mas não me causou a ansiedade que esperei que viesse a causar com o continuar no tempo.
Sou uma menina linda, yey!!

terça-feira, fevereiro 25

Já lhe perdi os anos, serão 3 ou 4...talvez 4 não sei bem. Nunca tive jeito para contar anos ou meses, mas a verdade é que as coisas vulgares que há na vida não deixam saudades, só as lembranças que doem ou fazem sorrir, porque há gente que fica na história, da história da gente. Eu perdi um dos meus pilares e a verdade é que os sentimentos que sinto hoje são apenas emoções que dão vida à saudade que trago aquelas que tive contigo e acabei por perder. A vida que tínhamos já não volta e as coisas mudaram com esta partida. Aquela cozinha que era o coração de uma família contigo sempre lá sentado a oferecer "uma buchinha", com um "come, deixa-te de coisas, olha-me para esses braços, anda come" naquele tom tão rouco da vida e do pó da arte da calçada. No dia em que partiu juntámo-nos uma vez mais naquele coração daquela casa à espera de um tempo que não mais chegou. Hoje aquela cozinha perdeu a alma, já não tem o quente, já quase não é usada, somente como meio de nutrição e não mais de união. Falta a alma, faltas tu meu querido. Há dias que marcam a alma e a vida da gente e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer. Sinto saudades tuas todos os dias em que me lembro de ti. Gostava que estivesses aqui para continuares orgulhoso de mim e continuar a beijar a tua pele áspera.
Preciso de ti, preciso de te ouvir subir as escadas, preciso de ouvir o teu assobiar, preciso de te ver, preciso de teimar contigo, preciso simplesmente que voltes.

domingo, fevereiro 23

Perigo à navegação!!
Aviso, todas as pessoas que me voltem a perguntar "então e filhos, não?!" de uma resposta menos cuidada e pouco afável. Já chega do raio da pergunta porra!!
Se quando começámos a apresentar o Pierre às nossas pessoas começaram a surgir comentários com mais ou menos desdém sobre o facto de o tratarmos como um filho e que deveríamos antes ter um e bla bla bla. Agora quando falamos com felicidade (porque o é para nós) sobre a chegada da nossa caçulinha pois que surge mas num tom ainda mais corrosivo a do "então e filhos não?!" 
Eu tento sempre argumentar que para já não, mas as pessoas decidiram insistir e parto para a fase seguinte de explicar que não tenho vida, surgindo por fim a do agora não me apetece, que por norma fica sempre para o fim. Claro está que as pessoas argumentam dizendo que há 20 e tal anos também não havia o que há hoje e estamos cá todos e que tempo arranja-se e bla e bla e mais bla, sendo que por norma terminam com um "mas não querem ser pais velhos ou querem?" Por norma esta confrontação só vem de duas realidades para nós, as mais comuns, a de pessoas mais velhas e dos nosso amigos que a grande maioria ainda não tem crias. Portanto esclareço desde já, não queremos filhos tão cedo! Não nos chateiem com isso. Sim vamos ter mais uma cadelinha e depois? Não pedimos a ninguém que ficasse com ela. Se é loucura, sim é, mas isso já era à primeira com a chegada do Pierre, agora a animação será a duplicar. Mas por favor, não comparem o querermos ter mais um cão como substituição de um filho. Simplesmente não é a nossa hora, tal como ainda não o foi para a maioria dos nossos amigos. De agora em diante só aceito esta observação de forma mais tranquila de quem já seja pai, pois os restantes irá também ser-lhes questionado o porquê de não contribuirem para a natalidade do país. Nós não queremos agora e quando o tivermos e espalharmos a notícia é bom que façam uma grande festa, com fogo de artifício e tudo o mais, e não estou a brincar, quero isso mesmo já que querem tanto que tenhamos filhos ao menos fiquem felizes por nós, aturem as crias quando quisermos sair, mudem a fralda quando cá vierem a casa, tentem dar-lhes de comer quando já não conseguirmos mais, vão à praia connosco, com crianças que frustram facilmente numa ida cansativa à praia, preparem-se para nos ouvir cortar de todos os cafés e programas porque agora temos um filho e não podemos estar sempre disponíveis como anteriormente, preparem-se para ouvir falar somente da maternidade, preparem-se para estarem numa esplanada connosco e ouvirem uma birra na primeira fila, quando estiverem preparados para tudo isto e muito mais não se esqueçam que o mundo quer muito que tenhamos filhos o mais cedo possível e a cada uma dessas pessoas vou cobrar!
E este fim-de-semana o cortar no açúcar não foi tão difícil quanto contava, até porque já tinha tido o dia do disparate. Além do açúcar dos cereais, aqui a menina durante todo o fim-de-semana apenas comeu uma oreo e hoje ao jantar de celebração de regresso da little sis um leite creme e belisquei no bolo de chocolate. O resto do bolo está aqui em casa...

quarta-feira, fevereiro 19

Backstreet boys are back

E com eles eu entrei na máquina do tempo e recuei até aos meus 14 anos e foi bom, mas bom. Há quatro anos tinha visto no pavilhão atlântico e saí de lá com vontade de algo mais, dois deles estavam pequenos texugos, viviam muito de medleys e bailarinas e coreografias de mé... 
Ontem não, estavam todos em forma como se tivéssemos voltado ao tempo em que os BSB eram os BSB e que bom que foi. Não há palavras que descrevam como me soube bem, cansada que só eu sei ir a correr para o campo pequeno e voltei a sentir aquela comichão que as músicas deles me causaram tantas vezes durante a minha adolescência. Fogo e ainda não foi ontem que os conheci...Bolas!
Venham mais vezes concertos destes que é o que se quer!


Dia 2

Não foi difícil mas cedi ao beber um Bongo mas isso foi por falta de opção por isso não havia forma de contornar. Mas pronto, vamos ver como corre o seguinte.
Um mil-folhas sabia-me tãoooooooooooooooooo bem!!

terça-feira, fevereiro 18

Li este artigo hoje e deixou-me irritada, pois eu detesto premonições e feelings pois sempre que penso neles penso em duas ocorrências menos boas e que resultaram em coisas pouco boas, sendo uma delas uma mudança drástica na minha vida. 
Não me esqueço e nem sei se já o referi anteriormente que dias antes de perder o meu avô de o ver subir as escadas, a respirar saúde, e de ter tido o pensamento "um dia destes sofres um desgosto". Obriguei-me imediatamente a mudar de pensamento e aquela pessoa que respirava saúde até à hora da sua morte veio dias depois deste meu pensamento a deixar-nos para todo o sempre. E naqueles dias que recordo a pior noite da minha vida, esse momento anterior aparece sempre. Se o meu cérebro gosta de dar sinais pois que não os dê que não quero!

Dia 2 1/2

Isto hoje está mais difícil, privação de sono e só me apetece porcarias, se bem que começo a achar que há uma conspiração do mundo a acontecer à minha volta. Numa ida rápida à mercearia para comprar coisas para lanche que substituam o meu pãozinho com tulicreme posso dizer que foi horrorosamente difícil não sucumbir ao cheiro de croissants quentes que estavam no forno e aos que estavam na montra acabadinhos de sair, e os pasteis de feijão que me piscam o olho desde domingo?! Ahhhhhhhhhh, quero! Mas eu sou forte. A metade do filipino que comi ontem após tomar um medicamento (intragável) continua lá há espera que hoje tome a medicação novamente e possa usar aquele pedacito para disfarçar o mau sabor.

Dia 1

O dia de ontem lá se passou, valham-me aquelas pseudo-bolachas (na embalagem realmente diz bolacha) mas serem bolachas "saudáveis" tira a piada à coisa, mesmo com alguns pedacitos de chocolate. 
Resumindo, passei o dia com apetites e a ver e ouvir comida em todo o lado, não foi fácil mas o primeiro dia não foi assim tão difícil. Viva o meu leite com chocolate (que há-de ser outra batalha, mas uma de cada vez).

segunda-feira, fevereiro 17

Diário de uma quase-diabética-qualquer-dia

Não são muitas as pessoas que sabem que este é um problema real, só quem lida comigo diariamente percebe ou pelo menos assiste a isto que chamo de problema. 
Eu assumo, sou super dependente de açúcar, mas mesmo, ao ponto de o meu corpo quando privado mais do que determinado tempo começa por manifestar apenas desejo, depois passa a uma quase irritação e depois chega ao ponto de me sentir mal por não ingerir açúcar. Há quem seja assim com café, tabaco e outras drogas que tal. O meu vício é o açúcar. De preferência em forma de chocolate, e não falo em tablete, mas sim em algo que se coma, bolachas, bolo, salame...não interessa! Ao falar sobre isto com a minha colega da tarde chegámos à confusão que ela depende do mesmo problema e que notou que ficou assim desde que veio para aqui trabalhar, ao que fazendo a retrospectiva o meu culminar também é desde que aqui estou, há cerca de 3 anos e meio. O ritmo de trabalho aqui é alucinado, paciente atrás de paciente, juntando às famílias que minha nossa, ao balanço gigante que são as nossas emoções a passar de chatice para uma boa disposição imediata porque a pessoa seguinte não tem culpa é um grande culpado do mal que padecemos. Claro que podemos fechar a boca em vez de culparmos o ritmo de trabalho, mas pode muito bem ser o grande desencadeador.
Posto isto, combinámos as duas esta semana começarmos a cortar no açúcar, não pode ser de repente e total porque só iríamos ficar mal-humoradas, e mais vale fazer as coisas com calma e racionalidade. As regras impostas por nós são simples:
- Vamos comendo com calma algo doce, mas sem ser em grandes quantidades, cortando no que conseguirmos;
- Existe um dia da besteira;
- Se em algum momento nos apetecer algo podemos comê-lo mas sem ser em loucura e excesso;
- No meu caso não irei abdicar do leite com chocolate, não numa primeira fase (caso corra bem) pois se tiro isto ao meu corpo tão certo como me chamar de C. que entro em choque de hipoglicémia. Nada me faz melhor que um shot de leite com chocolate pela manhã.
Hoje é o primeiro dia, irei fazer o balanço ao final do dia, sempre que consiga, não por quem aqui passa a ler estes disparates mas sim por mim, para ter um comprovativo escrito de tudo que se vai passando.
Este ano tinha-lhe anunciado uns dias antes que este ano iríamos comemorar o dia dos namorados. Ele claro está que estranhou, com a urticária que tenho a este dia não era para menos.Rapidamente me questionou que tinha em mente, onde queria eu ir jantar. Pois não chegamos a tanto, ir jantar for nesse dia não me parece, confusão a mais! Presentes para trocar, melhor presente do que vamos receber em breve?! Por isso a minha ideia seria jantar e depois sofá a ver um filme ou assim, basicamente só queria que não houvesse trabalho ao serão. Mas ao final do dia ao chegar a casa rapidamente voltei a trazer todo o meu desagrado por este dia. De uma forma ou de outra espera-se que seja um dia romântico com coisas fofinhas, excepto os corações e peluches...Mas não havia nada de especial em casa. Uma desilusão que no imediato lhe expliquei que esperava algo. Ele bem que queria acender umas velas, mas não deixei, afinal de contas, todas as que temos são de cheiro e isso enquanto se come, blhec. Acabei por me tornar novamente o grinch do dia de S. Valentim. Importante salientar que esta ausência de preparação para o suposto-romance-imposto-para-o-dia falhou dos dois lados, pois eu também não preparei nada. Vá-se lá saber porquê, estou sempre à espera que venha daquele lado, mas eu também penso penso mas não concretizo nada. Somos uma lástima no que toca ao dia dos namorados, mas pronto, somos felizes assim. Ainda há-de haver o dia que respirarei surpresas românticas por cada poro do meu corpo. Enquanto este boom não se dá vou depositando toda a fé nele.

quarta-feira, fevereiro 12

Se anteriormente houve o boom da música pimba e ouvindo uma música ouviam-se todas, agora existe um novo estilo musical, o género secret story. Ouvindo cada uma destas alminhas cantar o género é sempre igual, mau, mas mais do que isso têm todos a mesma batida e mesmos as letras não passa muito daquilo.


E pronto não coloco mais que é com cada uma pior que a outra.

terça-feira, fevereiro 11

For all of that, i love you

Palavras para quê, está tudo aqui meu mais-que-metade.

Depois da última semana até tenho medo de como esta poderá terminar porque só tenho boas surpresas, tanto de trabalho como pessoais. Já referi que estou cansada que sei lá e a desejar por mais do que uma hora de sol. Voto em retirar o S. Pedro do cargo, raios parta para esta nuvem que ficou estacionada sobre Portugal.

segunda-feira, fevereiro 10

Depois de hoje acho que passo a ser fã das segundas-feiras. Que segunda feira!!
Com sono, muito sono é facto mas carregada de boas energias.
Em menos de nada a segunda feira tornou-se no dia em que...
...uma amiga depois de um major-desgosto-amoroso me disse que está a dar a volta por cima e se sente really happy;
...nós vamos embarcar em mais uma maluquice;
...uma amiga estava feliz porque lhe nasceu um priminho e estavam a tentar engravidar;
Opá que happy Monday!!

I want that so badly



quarta-feira, fevereiro 5

Amesterdão

Já tirei esta cidade da lista ali ao lado de sítios que quero muito muito muito visitar.
Que dizer desta cidade enorme...é grande! Agora a sério, é uma cidade que tem tanto de charmosa como de confusão. Adorei a cidade, confesso que não estava à espera de tanta confusão, especialmente do stress que é andar a pé pela cidade. A diferença entre ciclovias, passeios e até mesmo estradas é por vezes confusa e digamos que os ciclitas são completamente insanos e suicidas mesmo. Talvez tirasse algumas das bicicletas que povoam a paisagem da cidade, aparte disso não desilude. 
Frio esse estava muito, e ainda assim tivemos sorte de terem estado temperaturas mais altas dos últimos tempos, 6ºC, wuhu. Oferta de comida, isso é variada, com muitos restaurantes argentinos, conseguimos jantar num com uma empregada portuguesa como não podia deixar de ser. Ir à casa de banho, poucos são os sítios onde não se pagam menos de 0,25€, a linha de transportes é para lá de boa, funciona bem e a rede mesmo à noite está bem conseguida e nunca se espera mais de 10 minutos. Recomendo vivamente comprar-se o bilhete de 48h para quem lá esteja de fim de semana pois permite andar em todos os transportes durante 48h seguidas. 
Visitámos a casa de Anne Frank...hmmm...tem alguma mística, sim tem. Mas a meu ver falta muita coisa, pois não mais é do que um documentário apoiado em imagens e texto ao longo das paredes de uma casa vazia. Atribuem o estar vazia ao facto de ter sido assim que os Nazis a deixaram e como tal pelo simbolismo assim se manteve. Não sei, estava sinceramente à espera de muito mais.
O moinho de Goyer, pois que se não o virmos também não se perde nada, mas pronto, não deixa de ser um moinho tipicamente holandês.
A experiência Heineken, pois essa cumpriu o prometido e até uma cerveja bebi somando os copos que deixei a metade, não é assim tão mal afinal a cerveja. E a experiência em si é de facto uma experiência, mais do que museu e como fazer cerveja, é dançar, fotografar, karaoke and so on.
Fizemos um free tour que vale a pena se estiverem para aí virados, eu cá confesso que estava com demasiado frio nessa manhã mas o pouco que ouvi permitiu-me saber algumas coisas sobre a cidade, fiquei deveras intrigada com o edifício o qual chamaram de Balança.
As cofee shops são mais que muitas, excepto quando se quer ir a uma...Mas o que me fascinou foram as imensas lojas de coisas diferentes e criadas pelas pessoas da cidade, haja euros para tudo. 
O flower market é uma doçura, mas queria ver mais flores, se bem que tendo as minhas favoritas já me dei por feliz. Verdade seja dita, se lá vivesse a casa estaria sempre cheia de tulipas, ao preço que lá custam...Agora é torcer para que os bolbos que little sis me ofereceu cresçam e me façam muito feliz. A melhor loja da cidade está neste market, uma loja de natal onde me perdi e me encantei como se voltasse a ter 5 anos.
A estação central, o palácio e o Rijkmuseum são por si só edifícios imponentes e majestosos, tal como toda a cidade muito bem cuidada e de fachadas de me perder. Digamos que os canais dão um certo charme à cidade.
O que não gostei além do custo de vida? Da red light. Passámos uma primeira vez ao final do dia e no free tour pela manhã e posso dizer que achei demasiado degradante para lá querer voltar ou sugerir a alguém que lá vá. Não consigo aceitar que em montras forradas a azulejo manhoso, com ar de casa de banho haja uma rapariga em pé ou sentada de telemóvel na mão ora a rebolar-se para atrair clientela ora sentada com ar de enfado. Mais do que o ar de enfado é o ar de vazio e ver miúdas mais novas que a minha irmã naqueles preparos honestamente não gostei nem um bocadinho. Além disso mais nada é do que lojas para ver shows porno ao vivo e pouco mais. Red light é um must not see, não se perde nada.
Zona vermelha à parte, ninguém pode passar sem visitar a cidade e fazer um cruzeiro pelos canais.
Se lá viveria? Não, mas adorei ainda assim. Agora só lá tenho de voltar com calor para desfrutar de outra forma.


Bicicletas e mais bicicletas

Uma das muitas lojas de queijo

Flower market

Central station

Condomerie store (loja de preservativos)


A "Balança"



Casa barco

Heineken experience

Família doida

terça-feira, fevereiro 4

Que saudades que eu já tinha destes dois miúdos orelhudos, sabe tão bem chegar a casa e ver estes olhinhos novamente e sentir a casa mais cheia.