quarta-feira, junho 25

Love never felt so good

Baby, love never felt so good
And I doubt if it ever could
Not like you hold me, hold me
Oh baby, love never felt so fine
And I doubt if it's never mine
Not like you hold me, hold me
And the night is gonna be just fine
Gotta fly, gotta see, can't believe
I can't take it

'Cause baby, every time I love you
It's in and out of my life, in out baby
Tell me, if you really love me
It's in and out of my life, in out baby
'Cause baby, love never felt so good


Viciada nesta música, para lá de boa e ao lembrar de quando a ouvi ao vivo no rir, para lá de boa.
A quem me tem perguntado como está a minha avó, pois que lá está...continua há espera da sua vaga na rede de cuidados continuados e enquanto isso vai-se fazendo a reabilitação como se permite fazer. Recuperou pequeninas coisinhas mas tantas outras estão por obter e mais umas quantas perdidas para todo o sempre.
Eu? Eu continuo a não aceitar bem tudo isto, recusando-me mesmo a ir visitá-la no centro onde está. Embora o N me diga que tenho que me mentalizar que ela agora está assim não consigo. Não é que não consiga perceber e aceitar como está, não estou de todo em negação...só não consigo aceitar o que aconteceu e no que está perdido para todo o sempre. 
A avó tal como a conhecia está perdida, sim ainda ali estão pedacinhos dela, mas são apenas isso farripos de um ser que nunca mais será o que fora anteriormente. Nunca mais vou ouvir a voz dela em pleno, e se dava uso à voz...Dificilmente a verei subir as escadas carregada de nêsperas...E tantas outras coisas que nunca mais acontecerão.
É quase que castigo...várias vezes tinha questionado e afirmado que gostaria de ter conhecido as pessoas antes do avc para perceber o que realmente mudam de personalidade e se há coisas que já sabia a realidade sentida na primeira pessoa é bem mais assustadora e sem piada alguma. O que resta quando o que realmente vemos da outra pessoa é somente a embalagem, e mesmo essa está diferente, rosto caído, olhar vazio, corpo que não responde, faculdades que se perderam..."está tudo bem, vai ficar bem". Balelas que dizem e enganam quem não está por perto com esta realidade diariamente. Apetece-me dizer às minhas pessoas que nunca mais nada será como antes, mas eu limito-me a diminuir a esperança de uma forma menos violenta do que o faço a mim mesma. Aquele olhar vazio já o vi tantas vezes que preferia não saber o que digo, tal como a maioria que irá ler este texto não sabe do que falo, mas aquele olhar é o que me desmotiva mais a ir visitá-la. Serei eu fraca? Afinal de contas eu seria a pessoa na família mais bem preparada para lidar com a situação. E fui, a quente. Mas a frio, a médio, longo prazo sei exatamente o final da história e não gosto disso e não gosto do olhar que se perdeu que me confirma que a pessoa que era até ao domingo de Páscoa que se perdeu para todo o sempre.

terça-feira, junho 24

Onde andam os príncipes e as princesas?

Cliché mas eu gosto de acreditar que todos nós temos um príncipe para nós, ou princesa dependendo das preferências. De qualquer das formas e já tendo assumido várias vezes eu sou uma romântica incurável, esperando sempre por ver histórias de amor e por acreditar que também vivo a minha, com mais ou menos encanto.
Ultimamente tenho observado a caos nas relações, cada um puxa para seu lado, objectivos de vida diferentes e etc e fico triste quando vejo as relações a degradarem-se e num ou outro caso a terminarem mesmo. Sou das primeiras pessoas a achar que quando não dá mais vale colocar-se um ponto final do que ficarem a enganar-se mas pronto, é esperar que o dia de amanhã seja melhor. 
Fico a torcer para que as minhas pessoas que passam momentos menos românticos, parem, pensem e reflictam sobre o que querem para as suas vidas.

quarta-feira, junho 18

Está aberta a época oficial de crianças-à-solta-porque-elas-são-o-melhor-do-mundo

Hoje decididamente deve ser um dia oficial de deixarmos as criaturas mais fofis do mundo fazerem o que quiserem. Senão vejamos...
- Vou numa zona pública e ao longe vislumbro uma criancinha bem roliça...espera, que parvoíce, já na obesidade mórbida, com os seus dois anos a rebolar pelo chão enquanto guincha e a sua maninha também da mesma forma mas com os seus 8 anos ralha com ela e lhe pede que pare. Nisto vem muito apressada a também muito "magra" (not) sua mãe a gritar com a mais velha e a dizer-lhe que se a pequena quer fazer escândalos que ela pode porque é pequenina. E aqui o meu cérebro pergunta-se "desde quando criacinhas podem simplesmente achar que podem gritar e rebolar no chão a seu bel-prazer quando incomodam todos que tentam passar ao redor dela, e desde quando é que ser criança lhe confere imunidade no que toca à má-educação?". Mãe pega na criancinha e leva-a enquanto lhe diz que está a ser muito "escandalosa" isto depois de mãe gritar para as filhas a alguns metros de distância. Sigo à minha vida e volto pelo caminho inverso e vejo ao longe umas pessoas num quiosque a olharem para o interior de uma loja, quem estava a dar "escândalo" no interior da loja quem era? A criaturinha que continuava a dar gritos para lá de agudos enquanto a mãe ao longe a via correr e lhe pedia que parasse de dar "escândalo". Ainda bem que estavam na loja da Nos, porque eu acho que nós deveríamos pegar naquela mamã fofinha e dar-lhe um valente par de estalos e a seguir pegar na criaturinha mais nova e dar-lhe também umas palmaditas no rabito e dizer "chega" (tal como faço aos 4 patas lá de casa) e talvez assim pare o espetáculo e o "escândalo"....Santa paciência para pessoas mal-educadas.
- Saio do sítio da primeira aventura e 5 minutos depois na estrada vem uma criancinha com os seus totozinhos à beira do passeio, mas à beirinha mesmo, quase que a fazer equilibrismo no lancil mais externo do passeio enquanto a mãe vinha com os irmãos mais velhos a uns bons metros de distância, numa completa distância de segurança caso a criança se decidisse a fazer algo e eles terem tempo de se fazer desentendidos. Todas as pessoas sabem que crianças com 4/5 anos devem andar à distância dos pais e quanto mais próximo da estrada melhor...Santa paciência para pais descuidados e depois admiram-se quando as coisas lhes acontecem.

segunda-feira, junho 16

É chegada a altura em que alego o meu real cansaço tendo em conta que estou a precisar urgentemente de férias (se bem que estas não serão grande coisa para descansar mas pronto). Estava eu a dizer que andava cansada, se há um mês atrás de manhã pensei"onde meti o desodorizante?" e rapidamente algo se conectou no meu cérebro e fui logo directa onde ele realmente estava e era onde?
...no caixote do lixo!
Ontem à noite a minha mãe liga-me a perguntar se no dia anterior quando lá estivemos a jantar perguntou-me se me recordava de ver no móvel da sala um cartão de multibanco. Claro está que me parti a rir assim que ela me diz isso e mais uma vez o cérebro conecta. Pois fui eu que peguei nele e meti na carteira do N. Porquê? Porque a carteira dele estava perto e assumi sabe-se lá porquê que seria dele e toca de meter na carteira dele o cartão do meu pai.
Mas a saga continua...
...eu não acredito em coisas paranormais mas confesso que me começaram a passar pela cabeça coisas dessas quando frequentemente dava conta de gavetas e portas de armários abertas? Como era possível se por vezes acontecia sem o N estar cá em casa e ele é que é o rei das portas e gavetas abertas? Pois que me chamou à atenção que poderia ser eu. Claro está que o nível de cansaço está tão elevado que nem me ocorreu que poderia ser eu.
Definitivamente 11 de Agosto chega rápido!!

quarta-feira, junho 11

O que eu sabia aos 29 e aos 30 tenho a certeza

Estou cada vez mais impaciente, com os 15 minutos que não passam, com a hora que não chega. E assim se vai levando a vida com desagrado há espera que o tempo que tarda em chegar passe e que o amanhã seja diferente embora termine sempre igual.

E eu? Eu DETESTO ESPERAR!

sexta-feira, junho 6

Faltam menos de 24h para umas mini-férias...yey!! Infelizmente o raio do Peter anda sempre contra mim e eu que até queria ir jiboiar até à praia e dar uma cor às minhas pernas cor-de-lula, mas acho que não é desta. Lá terei eu de ficar muito contrariada (not) no sofá a papar séries...ora bolas.

quinta-feira, junho 5

Ser Terapeuta

É dias como este, ou melhor momentos como o que vivi há pouco que me mantém presa a esta profissão que escolhi como minha. Em questão de segundos pergunta-se se gosta de Xutos, coloca-se a música e é o delírio. A felicidade no seu expoente máximo. A felicidade de quem aos 34 anos sofre a fatalidade de um avc grave e fica presa a um corpo que não é o seu de uma jovem com toda a vida pela frente, presa a um bastão e com uma fala compreensível somente para os mais próximos e ainda assim. Mas foi tão bom de ver que a minha vontade era conseguir levá-la a um concerto...sei que aí a coisa complica mas havia de fazer-lhe tão bem, voltar a ter a idade que realmente tem e viver em pleno por umas horas.

quarta-feira, junho 4

Eu achava a maior das graças a este moçoilo, embora demasiado tatuado para o meu gosto mas era um giro normal e pronto achava-lhe piada...
...mas pronto, achava!
Esta alminha agora lembrou-se de aparecer assim 
e eu pergunto:
Porquê Raul, porquê?