Já disse que este país está muito mal construído e que pelos vistos uma vida não tem significância alguma e não falemos sequer de todo o mal que causou determinada perda?..

...fuck this shit!!!!

É uma chatice quando a decisão das férias se prende com ir para este ou oeste...decisões difíceis estas!

Where the f$%& are my cookies? - dia 12

Isto de o pai dele estar cá tem dado cabo do meu plano...eu bem que tento seguir mas quando jantamos mais vezes fora de casa do que lá em casa fica muito mais díficil. Ontem cheia de fome que estava atasquei os dentes em pão...pois que a minha quantidade diária de pão está reduzida para mais de metade escusado será dizer que ainda o prato não tinha chegado e já estava empaturrada...em modo galinha recheada. Assim que chegou o prato...em casa de bifes comei bife...pois que não toco em carnes vermelhas há algum tempo pumba arruinei com tudo. Acabei de jantar e estava com um pesar na barriga e no estômago que só me apetecia ganir, mas estava demasiado empaturrada para isso.

Lições a aprender, não mais que a quantidade de pão estipulada e continuar com a abolição de carnes vermelhas. Hoje ainda me estou a ressentir das péssimas escolhas feitas ontem. Vem aí o fim de semana que já percebi que vai ser sempre a altura mais difícil. A ver vamos se este corre melhor que o último...

Where the f$%& are my cookies? - dia 3

Comecei esta semana um plano alimentar elaborado por uma nutricionista mas de acordo com as minhas necessidades...saciar os meus níveis de açúcar de forma saudável.

Não tem sido fácil pois há hábitos difíceis de mudar especialmente quando somos umas "petisqueiras" mas pronto...eu vou conseguir!!

Perigo à navegação!!

Aviso, todas as pessoas que me voltem a perguntar "então e filhos, não?!" de uma resposta menos cuidada e pouco afável. Já chega do raio da pergunta porra!!

Se quando começámos a apresentar o Pierre às nossas pessoas começaram a surgir comentários com mais ou menos desdém sobre o facto de o tratarmos como um filho e que deveríamos antes ter um e bla bla bla. Agora quando falamos com felicidade (porque o é para nós) sobre a chegada da nossa caçulinha pois que surge mas num tom ainda mais corrosivo a do "então e filhos não?!" 

Eu tento sempre argumentar que para já não, mas as pessoas decidiram insistir e parto para a fase seguinte de explicar que não tenho vida, surgindo por fim a do agora não me apetece, que por norma fica sempre para o fim. Claro está que as pessoas argumentam dizendo que há 20 e tal anos também não havia o que há hoje e estamos cá todos e que tempo arranja-se e bla e bla e mais bla, sendo que por norma terminam com um "mas não querem ser pais velhos ou querem?" Por norma esta confrontação só vem de duas realidades para nós, as mais comuns, a de pessoas mais velhas e dos nosso amigos que a grande maioria ainda não tem crias. Portanto esclareço desde já, não queremos filhos tão cedo! Não nos chateiem com isso. Sim vamos ter mais uma cadelinha e depois? Não pedimos a ninguém que ficasse com ela. Se é loucura, sim é, mas isso já era à primeira com a chegada do Pierre, agora a animação será a duplicar. Mas por favor, não comparem o querermos ter mais um cão como substituição de um filho. Simplesmente não é a nossa hora, tal como ainda não o foi para a maioria dos nossos amigos. De agora em diante só aceito esta observação de forma mais tranquila de quem já seja pai, pois os restantes irá também ser-lhes questionado o porquê de não contribuirem para a natalidade do país. Nós não queremos agora e quando o tivermos e espalharmos a notícia é bom que façam uma grande festa, com fogo de artifício e tudo o mais, e não estou a brincar, quero isso mesmo já que querem tanto que tenhamos filhos ao menos fiquem felizes por nós, aturem as crias quando quisermos sair, mudem a fralda quando cá vierem a casa, tentem dar-lhes de comer quando já não conseguirmos mais, vão à praia connosco, com crianças que frustram facilmente numa ida cansativa à praia, preparem-se para nos ouvir cortar de todos os cafés e programas porque agora temos um filho e não podemos estar sempre disponíveis como anteriormente, preparem-se para ouvir falar somente da maternidade, preparem-se para estarem numa esplanada connosco e ouvirem uma birra na primeira fila, quando estiverem preparados para tudo isto e muito mais não se esqueçam que o mundo quer muito que tenhamos filhos o mais cedo possível e a cada uma dessas pessoas vou cobrar!

Adoptar ou não adoptar eis a questão.

Cá em casa tem sido algo falado com o desejo de uma nova companhia lá para casa. Mas o meu medo de cães mantém-se e com ele vem o medo de às tantas adoptar uma cadelinha cuja personalidade não seja igual à que estou habituada do Pierre e o medo se acentue, e ter medo na própria casa...

Embora me seja dito que se for habituada desde pequena e tal, mas a verdade é que da raça do P nós já sabemos o que contar em termos de comportamento e isso foi uma das coisas que mais nos apaixonou pela raça, são todos previsíveis. De todos os frenchies que já conheci (e já foram bastantes nos vários encontros) só um era assim a dar para o ruim, mas justificava-se pelos donos que tinha. Agora ir buscar um cão do qual não sei que esperar é assustador e se apanho uma cadelinha dominante ela vai mandar em casa. Estou mais balançada por ele que preferia fazê-lo, embora também esteja dividido. Por mais que eu adorasse ajudar uma cadelinha que tivesse uma previsão de vida infeliz e lhe gostasse de mudar isso tenho dificuldades em fazê-lo e aceitá-lo. O medo sempre foi o predominante no que toca a este assunto.

...A ver...

Árvore de Natal...check

Presépio...check

Presentes de natal...meio check
Comidinhas para o natal...nada check

Isto de ter de comprar presentes na fase económica em que estamos implica uma maior racionalidade e ginástica mental para não se cair em excessos. Mais uma ou outra ida ao shopping e presentes despachados. Decisão deste ano, que me perdoem, mas este ano só mesmo os mais próximos de todos os dias é que poderão receber presentes. Isto de ter um compromisso imobiliário assim obriga, pode ser que no próximo ano seja melhor.

Natal está quase aí!!!

Hoje foi dia de jantar saudável, depois dos disparates do fim-de-semana (ou melhor dos últimos meses), nada como cuscus com legumes e filetes de peixe espada grelhados. Souberam bem , confesso que não estava o cuscus como era em Djerba, mas satisfez-me. 

E a pedido dele lá fiz o salame de chocolate ao qual me proibo de o comer depois de jantar. Acabaram-se as ceias antes de deitar. A culpa é do N. que fica a trabalhar até tarde e como lhe faço companhia só me desgraço. Próximo passo arranjar "o" chá. Já sei qual é que quero só preciso de o comprar e beber aquela coisinha intragável. E o próximo passo é começar a mexer-me, agora que começo a ter mais tempo, haja coragem!

E férias?

Pois chega aquela altura em que muita gente já sabe onde e vai e até quando vai. Pois aqui não se sabe nada. A crise mundial não ajuda e as viagens estarem mais caras também não, entre outros factores. A ver vamos, onde paramos, em ultimo caso estaremos pelos lados do Oeste.

Nota de "autora", tanta indecisão deve-se essencialmente em relação à minha pessoa que ele é bem mais decidido do que eu. Mas eu não sei...

Estava a trabalhar com um senhor que hoje me trouxe dois mapas assinalados de várias cores a marcar as várias viagens que fez pela Europa de carro. Se até então o desejo interrail estava adormecido, voltou e em força. Apetece-me ir viajar pela Europa e este conceito de visitar tudo de carro então seria a loucura.

...Acho que terei de fermentar a ideia. N. prepara-te, sabes como sou quando fixo algo.

A Páscoa por aqui resume-me a "estou tão cheia" e um cão completamente k.o. de cansaço depois de um fim-de-semana pela região oeste. 

O que fica desta Páscoa, o início do término do meu estado de negação sobre algo que teremos de fazer...

Diário de uma fofa

(Antes de mais e para explicar o título, nós para os nossos bichinhos não somos donos. Sou dona da minha casa, do meu carro, das minhas coisas. Dono a meu ver é somente dos bens materiais e como não quero ver o Pepito nem o Pierre como bens materiais estes pequenos passámos a ser os seus fofos, caia bem ou caia mal, pensem o que quiserem.)

O nosso mais-novo de há uns tempos para cá que se habituou a aparecer na nossa cama pela manhã, mas a manhã passou a madrugada e actualmente aparece-nos uma ou duas horas após se ir deitar na sua cama. O grave da questão é que este pequeno ressona, mas quando digo ressona, ressona mesmo à séria e como tal torna-se complicado dormir. Já tivemos de tomar a medida de se lhe fechar a porta do quarto o que resultou em choradeira toda a noite e acabei por não dormir à mesma. Esta noite lá se aguentou na sua caminha e lá apareceu a meio da noite, felizmente para nós que não ressonou tão alto e como tal pudemos dormir.

A ver...

Há mais de uma semana que andava a pensar, ponderar mas sem ter certezas de nada. Ontem depois de me chegar o meu horário para as manhãs para este ano eu enlouqueci e decidi que tinha de dar um rumo à minha vida de uma forma mais drástica. Ponderei, calculei, partilhei a minha angústia e depois de mais calma, já depois de me rebentar uma borbulha na cara reflexo do stress lá me decidi. Peguei no telemóvel e comuniquei a minha decisão.

Espero não me arrepender. Poderia dizer-se que estaria a deitar trabalho fora mas eu não aguento outro ano a dar consultas das 8h às 20h. Recuso-me a passar outra vez pelo mesmo e a perder anos de vida e noites muito mal dormidas. 

Reduzi drasticamente as horas da manhã e hoje estou tranquila, muito tranquila por finalmente pegar nas rédeas da minha vida. Medo esse existe, e se perco as tardes será que vou ficar desamparada?E se, e se, são muitos, mas não quero saber. Eu decidi assim e mais nada, pelo bem da minha saúde física e mental.

Ontem foi dia de dizer Stop!

O ano passado por embirração minha não fui e fiquei em casa arrependida da decisão. Este ano já tinha decidido que ia e ia e nada me demovia. Afinal já não vou, ficarei em casa a lamber as feridas causadas por um coelho que me força a contenção económica. Raios parta à isto tudo...

Não percebo e sempre que me confronto com esta conversa não sei bem que pensar. Mas porque raio é que a partir de determinada idade e especialmente depois de se ir viver com o namorado as pessoas estão sempre à espera de baby. Ontem um médico que me conhece desde bebé perguntou-me porque não me despacho. Ok, eu sei que não vou para nova, mas será que ninguém compreende que o meu relógio biológico não está cá, não existe. Não vale a pena a pergunta. Eu trabalho com crianças diariamente e isso chega-me. Não estou preparada para tal passo de gigante responsabilidade. Não me apetece. Não quero mesmo. Não para já. Sempre que argumento isto saem-se com a frase que mais me assusta que é "quando quiseres podes já ser muito velha e depois tens muitas dificuldades". Ok, esta parte assusta-me. Mas não vou antecipar uma fase para a qual não estou disposta e nem me sinto preparada. Estamos tão bem só os dois e o Pepito. Gosto mesmo da nossa dinâmica e não me apetece ceder isso e ter um novo foco de atenções. Já para não falar que no momento em que nos metemos numa embrulhada dessas não há volta a dar, crescemos e o tempo é sempre a correr.

Bebés para já, só se for num serviço de neonatologia comigo lá a trabalhar. Isso sim, era já amanhã. Alguém quer uma TF para a neonatologia? Eu ofereço-me!

Caso contrário, chega desta questão. Não quero já! Tenho 28 anos e uma vida pela frente.

Ok, é parvo mas apetece-me. Apetece-me e mais nada. Apetecia-me ter uma festa surpresa. Posso participar numa, mas queria mesmo era ter uma festa surpresa. Sendo que não há razão para isso para já, fica a dica para o meu próximo aniversário.

Eu sei que já tive duas, mas eu gosto mesmo!! O meu lado egocêntrico a vir ao cimo.

"Mudasti"

Eu acho que isto de entrar nos 28 está a ter efeitos tão rápidos em mim quanto o crescimentos do tomateiro lá em casa.

Começo a definir melhor o que quero e o que não quero, e em vez de enlouquecer (depende dos dias) começo à procura de soluções. Como consequência disso ando a ponderar seriamente em levar uma série de coisas avante.

Mas acima de tudo, acho-me mais tranquila, dentro da minha intempestividade e instabilidade (excepto quando estou com sono ou em mood birra). É que sinto mesmo que cresci, ou talvez tenha vindo a crescer e coincidentemente acabou por ser na minha mudança de idade. Sinto que estou mais ponderada e não levo tanto as coisas a peito, ao ponto de me deixar afectar ou magoar. Se as pessoas ou situações valerem a pena eu exponho o meu ponto de vista, levando-me a sério mas sem me aborrecer minimamente.

Estou ainda a aprender a fazer a filtragem de quem realmente importa na minha vida. 

Fogo estou tão crescida e ainda só tenho 28 anos e uma semana, o que me irá acontecer aos 29 anos?! Será que vou chegar aquela fase do "deixa lá isso, não ligues, não faças caso". Se por acaso chegar a esta fase alguém que me espete um estalo, porque essa apatia já é contra-natura para mim.

Uma coisa eu sei, 

Estou a tentar mudar certos hábitos e melhorar a minha qualidade de vida.

Para tudo estar em pleno nesta minha mudança só preciso de sobreviver ao mês de Junho com relatórios e exames mais o trabalho final da pós-graduação. E depois então, é sempre a subir!!

Parabéns a mim!!

Por coincidência há dias fui procurar uma solução para a maleita que não pára este ano, rinite e sinusite e outros ites que tal. Durante a história clínica além de eu própria me aperceber de uma série de coisas fui alertada para uma outra quantidade delas. Acima de tudo retive que há coisas que tenho de mudar mesmo, se quero ficar boa e se quero ter qualidade de vida o maior de tempo possível. Eu já andava a pesar uma série de coisas mas agora fiquei ainda mais com a pulga atrás da orelha, se bem que a minha pulga é tão gorda quanto um elefante. Fez-me, e faz-me ainda perspectivar uma série de coisas que calhou mesmo bem com a mudança de ano de vida. Coincidências do camandro, mas se eu já queria mudar uma série de coisas só precisava de um empurrão de alguém desconhecido que me deu mais que pensar e que me fez parar de pensar e começar a mudar realmente.

A propósito, tenho a mala mai linda em meu poder e a música abaixo espero ouvi-la em Julho, obrigada mais-que-metade!!

A balançar seriamente em dar ouvidos à minha mãe e perder o medo de uma vez por todas e arranjar alguém que nos ajude a manter o Bordel das Pintas num brinquinho. Nosso tempo é escasso mas a ideia de alguém, mesmo que de confiança, a mexer-me nas minhas coisas, a tirá-las do sítio e outras coisas que tal não me dá grande sossego. 

Eu acho que vou ser vencida pelo cansaço nesta batalha...

É uma uzi por favor

Eu até sou paciente (ponto). Tenho paciência de santo (ponto). Respiro fundo internamente e conto várias vezes até 357 (ponto). Sorrio muito e explico tudo as vezes que for preciso e em várias linguagens para que não fiquem dúvidas (ponto). Sou muito educada (ponto). Mostro e explico a realidade para não criar falsas expectativas e com o a sensibilidade ao máximo (ponto).

Tantos (ponto)s mas na realidade PORRA!!!

Há pessoas que nem à paulada iriam entender o que quer que fosse. Eu sou tudo o que já referi mas há pessoas que me esgotam a paciência, abusam da minha explicação, sugam-me a inteligência, congelam-me o sorriso e um destes dias...

Precisando de expurgar passo a explicar. Existe uma mãe, que tem uma criatura, mas traz sempre a sua adorável sogra. A criatura tem IMENSAS dificuldades que existem provas médicas que o comprovam, eu noto, a educadora nota. Mas o raio da mãe e ao que parece o resto da família não. Sim porque se eu falo de que isto ou aquilo ele ainda tem dificuldades lá vem um "mas C. ele está muito melhor". Não está nada PORRA!! Ele não está melhor o suficiente para o que elas afirmam. As melhoras quase não se notam mas é natural para o quadro que apresenta. Santa paciência. E depois eu que levo com aquela mãe que deve ter o gel das unhas a sufocar-lhe o cérebro pois ainda não percebeu que se o mundo inteiro acha que a sua criatura deveria estar mais um ano no JI em vez de ir para o 1º ano porque me anda sempre a chatear com isso. É que depois ouve as coisas, a sogra torce o nariz e vai-se embora e ela não fica satisfeita com a resposta. Haja paciência, e eu para elas já não a tenho. 
Se como hoje me pergunta, "C. a educadora quer saber como é que ele está?"
Ao que respondo sem paciência mas sempre educada (só esta mãe não percebe a ironia) "está como?" (Eheheh)
"como está na escola, a tua opinião se deve ou não ir para o 1º ano"
E eu explico tudo pela trilionésima vez e sou sincera. Se me pedem opinião levem com ela, o que fazem depois é lá com eles. Mas a senhora que fala e muuuuuuuuuito não fica satisfeita com a resposta. Mas rapidamente se alegra a si própria e diz, "bem, mas ainda falta ouvir a opinião do otorrino e do desenvolvimento". A sério? Esta senhora continua à espera de alguém que a apoie. Ainda não percebeu que as desvantagens são maiores que as vantagens. Se ganhasse um cêntimo de cada vez que tenho de levar com esta mãe e seus disparates a esta altura estaria de viagem marcada para as Maldivas.
Ainda por cima é daqueles que tão cedo não lhe dou alta, irra!!!

Santa paciência dos assobios. Inspira, expira (ponto).