A Rainha das Gaffes

Há umas décadas (xinapá tanto tempo) havia a Rainha da Sucata, por aí ainda se encontram a Rainha das farturas e de outras coisas afins. Mas eu consigo mesmo ser a Rainha das gaffes...vergonha...

Estou no congresso e aparece uma TF que já me deu uma formação e com quem tenho à vontade (numa falsa hipocrisia pois fiquei desagradada com uma situação, mas isso não interessa nada que sou bem-educada) e começa a conversa:

Eu: - Então vai voltar para Portugal de vez? 

Pessoa: - Vou...(E aqui começa o meu espalhanço total)

E eu oiço a pessoa dizer...- Sabe como é, qualquer dia meu marido pede o divórcio!

 (Eu achava que o marido estava em Pt e não em Madrid)

Mas o que a pessoa na realidade diz é....- Vou assinar os papéis do divórcio na segunda.

E sem me dar conta continuo:  -Veja lá que ainda lhe põe as malas à porta de casa!

Pessoa: É, agora volto a Pt de vez.

Não é que só me dei conta da minha parvoíce quando as duas amigas que estavam comigo me chamaram à atenção. Que raio me aconteceu para ouvir tudo ao contrário?! Vergonhoso!!!

Só comigo mesmo...

Devaneios de uma quase trintona

Como estou a chegar perto dos 30 e tendo historial de demência na família eu creio poder-me dar a devaneios tolos. Pois que hoje ao andar de carro paro atrás de um autocarro e vejo que no ar voam carradas de algodões das árvores, fecho as janelas assim que vejo uma coisa daquelas a voar dentro do carro e penso.

"E se estes algodões fossem na realidade seres extraterrestres que através do disfarce de algodão das árvores inflitra-se por todo o lado e entra nas vias aéres dos terrestres para se apoderarem das mentes humanas e do planeta terra"

E assim poderia nascer um argumento de um filme (acho mesmo que teria jeito para isto)...

DIY

Há algum tempo que este projecto estava suspenso e preso no desejo de o terminar/concretizar mas hoje consegui terminá-lo, finalmente! É o nosso quadro de recados que está na cozinha e que de tempos a tempos se enche de papéis, receitas e papelotes que tais até ir a grande maioria para o lixo. Mas aqui fica a ideia , serve para recados, papéis diversos e até mesmo como quadro de fotografias. Fica a dica...

Material usado:

- quadro de MDF 50 x 50

- tecido 70 x 70

- fitas

- pregos decorativos

- martelo

- cola quente

Há quem goze connosco e diga que "precisamos de um filho" e blá blá mas a verdade é que temos uma relação fora de série com este cachorrinho. Por ridículo que possa soar aos menos crédulos a verdade é que temos uma paixão fora de série por este orelhudinho. E se já andávamos de coração apertado, mais apertado ele anda. Pequenino está adoentado (será?), já estamos medicados e sob vigilância veterinária mas ainda assim estamos os dois aflitos com o que se poderá passar com o pequeno. Aparentemente está bem disposto (sem total certeza disto), a noite foi mal passada para todos e agora é torcer que a medicação faça efeito e que esta maleita seja só mais um susto.

Tic Tac Estamos quase em Maio *6

Não é um dos querer mas um precisar para a prática clínica. 

Ultimamente cá por casa vê-se Sexo e a Cidade na Foxlife que está a repor a série desde a temporada 1. Sim senhoras, estamos a ver a primeira temporada e a gravar para quando não se vê. A maioria destes episódios nunca os vi, na altura ainda eu andava no secundário e esta série dava super tarde estando já eu capotada antes de ter hipótese de tentar ver.

Tinhamos encontrado "a" e enquanto aguardávamos pelo telefonema quando o recebemos não foi assim tão bom. Corremos risco que nos fuja por entre os dedos e não seja nossa.

...Dedos cruzados com muita muita força!!

Há alguns dias que me apetece ovos moles. 

E pronto é só, vou continuar com um olho aberto e outro fechado.

Devo ser a única portuguesa que não fazia ideia que iam entrar novas notas de 5€...

Se ignorância pagasse imposto

Passeio ao final do dia...

Chegados ao jardim, olhamos em volta, quase ninguém soltamos o pequeno que caminha pouco mais à nossa frente. Ao longe aproxima-se um senhor, estamos tranquilos que o Pierre já passa pelas pessoas sem querer falar a tudo e todos. Mas o senhor não se cruza connosco e dirige-se a uma árvore e parte um ramo e o nosso orelhudo pensa "Pauzinho, vamos brincar". Corre até ao senhor que o afasta com o pau.

- Não se preocupe que não faz mal.

- Não faz mal? Você não pode andar com ele sem trela. 

- Soltámo-lo um pouco, acha que o soltaríamos se achássemos que iria fazer mal a alguém?! 

- Isso diz você que o conhece. Eu vejo um cão "desses" a dirigir-se a mim, eu sei lá se ele faz mal. Eu bem sei que "esses" cães só são maus conforme os educam...(nem lhe dei tempo de terminar a barbaridade que ia dizer, já eu espumava da boca)

- Este cão NÃO é raça perigosa!! 

- Ai não? (Santa ignorância)

- É um bulldogue francês (nós os dois em uníssono)

- Pois, mas devia meter-lhe um açaime. (Aqui foi a gota de água e já eu tinha os olhos raiados de raiva)

- Não existe açaime para este focinho! Ele apenas dirigiu-se ao senhor porque adora correr atrás de pauzinhos, ele não lhe ia fazer mal.

Nisto o senhor para se livrar do pequeno atirou o raio do pau para longe e pediu desculpa "mas assustou-se". Eu pedi desculpa também pelo susto, mas não peço desculpa pela ignorância. Sei bem que não é legal andar com o cão sem trela mas nem dois minutos e o pequeno foi ter com ele devido ao ramo que achava que era brincadeira. Irrita-me profundamente que as pessoas na ignorância de verem um focinho "estranho" assumam que é perigoso.