quarta-feira, julho 13

Crise de urticária

Imagine-se eu, euzinha amiga do X, que mais ou menos através de mim conhece a Y. A coisa segue naturalmente e acabam por ter qualquer coisa que não querem rotular. Ao fim de uns tempos, o X decide desaparecer do mapa e ignorar e desdramatizar a necessidade de qualquer justificação para com a Y. Claro está que a Y fica abananada e me pede que eu tente manter a amizade com o X e que ignore este filme entre os dois. Pois claro. Então não. Claro que não, óbvio que não. No passado já fui vítima deste tipo de comportamento de "não dar cavaco a alguém" e como sei como elas moem o X para mim está a modos que apagado. Sim porque o fofo, pelo qual até depositava alguma confiança...não punha as mãos no fogo, mas, parecia moçoilo de bem, acabou por revelar-se mais um igual a tantos outros que não sabe o que quer senão ter uma série de moçoilas atrás. Faz bem ao ego e dá brilho à pele. Pois não meu querido X, pois claro que não pessoas que tenham o mesmo tipo de atitudes paneleiras e medricas que teve o X. Porque me aborrece tanto esta história? Porque gosto da Y por demais e não queria que algum bestóide lhe fizesse uma destas, muito menos alguém da minha confiança. Pior de tudo é que não o posso desancar. Quantas vezes não tive vontade de o fazer publicamente no facebook à descarada, de lhe mandar mensagem, mail, qualquer coisa...esta está aqui entalada a pedido da Y, só por isso, que por mim ele já as tinha ouvido, dá-me cá uma azia, roço-me no chão de tanta urticária. É que nem sequer teve bolinhas suficientes para me dizer algo a mim, nada, um cobarde no verdadeiro sentido da palavra...até porque, ele sabe o que daqui pode vir se ele se tentar aproximar.
À Y apenas digo, what goes around...
...e que um meteorito espinhoso lhe caia em cima da cabeça quando pensar em fazer outra novamente!

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