...Pensamentos ...Ideias ...Sentimentos ...Disparates ...Desabafos ...Meu Mundo ...Meu Atulhado... "Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todos são parte do continente." (John Donne)
quarta-feira, dezembro 30
2016 quase aí
Desejo que sejam genuinamente felizes e quando não estiverem felizes sejam capazes de bater com o punho e mudar as coisas. Não deixem para amanhã o que podem fazer hoje, que é como quem diz, não esperem pelo amanhã para serem felizes. Hoje estamos aqui e amanhã sabemos lá.
domingo, dezembro 27
Véspera de natal com toda a agitação que lhe antecede e com muitos preparativos mas longe de imaginar que haveria um presente tão especial assim.
Cantámos, dançámos, ficámos nostálgicos com a ausência de papai mas acima de tudo estivemos a comer muito e a "curtir" a companhia uns dos outros.
À meia-noite abrimos e demos presentes e eu como desconfiara lá estava o novo pc lindo e bonitinho à minha espera. Mas o pc trazia uma mensagem que me pedia para olhar para o ecrã. Na tv começava um filme com imagens nossa...um fofo este meu namorado...começam fotografias de pessoas que nos são especiais e aí começo a emocionar-me, mas de repente começam a surgir fotos de amigos que nos são muito queridos com palavras e aí o choque instala-se...de repente em menos de nada ele está de joelho no chão e com um anel na mão.
OMG!!!
Pânico total...não houve lágrimas contrariamente ao esperado, apenas choque e um sim demorado para sair. Lá disse o sim mas com um choque que só ontem começou a desvanecer.
Ao meu namorado, desculpa, noivo que teve a capacidade de me surpreender (foi um 11 sem sombra de dúvida), à família que foi altamente cúmplice e eu sem nada saber, aos amigos que perderam um pouquinho do vosso tempo para contribuírem no pedido o meu muito obrigada!
Obrigada!
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terça-feira, dezembro 22
Era uma vez um vaso muito bonito, com umas cornucopias coloridas que reflectiam a luz do sol que adorava estar no parapeito da janela a ver as pessoas e desejar-lhes os bons dias. Mas um dia passou uma ventania naquela rua e deitou abaixo o vaso que se partiu em pedacinhos e durante algum tempo sentiu-se alheio ao que passava na rua, os raios de sol não lhe chegavam a tocar até que um dia pedacinho a ipedacinho iniciou a sua reconstrução. Já não era o vaso de outrora tão bonito de fazer parar qualquer vizinho. Era agora mais um vaso com alguns pedacinhos em falta que ele se esforçava por esconder a quem por lá passava. As suas cornucópias tinham perdido a cor e a sua pintura não brilhava da mesma forma. O vaso fazia um esforço enorme para demonstrar que estava o mesmo de antigamente. Mas ele sabia que no seu íntimo por mais que escondesse a falta de pedacinhos ele nunca mais seria o mesmo, ele próprio não tinha a mesma alegria de falar com todos e de apreciar o calor do sol no seu barro. Que saudades daqueles dias de sol em que a luz reflectia as cores brilhantes e coloridas dos seus desenhos que o faziam meter o seu melhor sorriso e ter vontade de falar a quem por lá passava. Hoje as pessoas continuam a passar e a achar que o vaso era um vitorioso na sua própria reconstrução sem nunca perceberem que aquele vaso se continuava a sentir em mil pedacinhos agora suportados pela cola mas que cada pedaço colado era uma mágoa no seu coração..
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