quarta-feira, março 30

Everywhere I'm turning

Nothing seems complete

I stand up and I'm searching
For the better part of me
I hang my head from sorrow
State of humanity
I wear it on my shoulders
Gotta find the strength in me
'Cause I am a Superwoman
Yes I am,
Still when I'm a mess, I still put on a vest
With an S on my chest
Oh yes, I'm a Superwoman

For better days to come

And all my women

All my women sitting here trying
To come home before the sun

When I'm breaking down and I can't be found

As I start to get weak

'Cause no one knows me underneath these clothes
But I can fly.
Já temos talheres, pelo menos 6 pessoas quando forem a nossa casa já não terão de se preocupar com isso...os restantes terão de comer com as mãos...pelo menos por agora.

terça-feira, março 29

Encontrei

Ao final de todo este tempo finalmente encontrei a série de infância de que várias vezes falava mas sem sequer recordar o nome da própria série, recordando bastante bem uma personagem de fala esquisita (o Manjerico que aparece ao 4º minuto)...quem não se recorda do Guarda Serôdio?! Claro está que ao final de quase 20 anos percebo os grandes erros desta série. Naquela altura gostava e muito...
Decididamente eu não daria para ter um trabalho em que houvesse sempre diferentes fusos horários. Sim, eu sou uma menina, ainda a ressentir-se com a mudança de horário.

segunda-feira, março 28

Quem é que me pediu autorização para alterarem a hora? A sério, mas isto é assim, apenas porque sim. Depois ando eu a bater com a cabeça porque durmo ainda menos uma hora e quando saio ainda de dia fico uma boa meia hora confusa, sempre a olhar para o relógio com medo de ter abandonado algum paciente antes da hora.

quinta-feira, março 24

Histórias de Encantar

Ao olhar pela janela num momento absorto pela tarde intensa, eis que surgem duas pombas à janela. Uma bate na janela e olha para um rosto assustado, a segunda aguarda num corrimão. A pomba na janela parecia que lia os pensamentos de quem a observava. O rosto assustado desiste do medo e percebe que aquela pomba estava a dar um "até já" e despediu-se. Foi ter com a outra que a aguardava e lá seguiram as duas. Aquelas duas pombas desapareceram e o coração aqueceu.
Porque por vezes sabe bem acreditar em qualquer coisa.

quarta-feira, março 23

Temos fumo branco...novidades das boas para breve. Basta que esteja tudo direitinho...
...me aguardem (ler com pronúncia de Português do Brasil)
Eu muitas vezes pondero sobre escrever seriamente sobre o estado real das coisas e do nosso país, simplesmente porque sim, porque não me apetece estar com conversas sérias neste que é o meu canto. Desta feita, não posso deixar de falar sobre isto. 
Para quem conhece, ou já ouviu falar da Kidzânia sabe que é um espaço onde as crianças brincam aos adultos e às profissões. Pois eu hoje cheguei à brilhante conclusão de que os senhores engravatados sentados nos ministérios de rabo atracado nas secretárias andam a brincar a algo semelhante, só que em vez de brincarem aos adultos, andam a brincar ao "governar o país". Sim, porque em coisa de um ano os nossos amados governantes têm tomado medidas que só podem ser brincadeira. Se depois de há uns meses terem subido o IVA de bens de primeira necessidade alimentares e medicamentos, nada como agora terem baixo o IVA de algo (iéeeiiiiiiiiii...NOT), nada como baixar o IVA do golfe para 6%...porquê?...Mistério. Na realidade ninguém sabe porquê, até porque se pensarmos bem a maioria dos portugueses joga golfe com frequência, e como queremos combater o sedentarismo e problemas de saúde adjacentes nada como baixar o IVA. Que palhaçada este nosso país!!
A ultima decisão foi ainda mais brilhante. Eu andava por aí a apregoar a importância de todos nós preenchermos os Censos, até para haver um conhecimento da realidade portuguesa e das dificuldades existentes na maioria das nossas casas. Todo o meu argumento falha, quando a benefício próprio do nosso adorado Governo os recibos verdes não vêm no questionário de forma clara e com esquemas manhosos para revelar ao país que todos temos maravilhosas condições de trabalho. Hoje vejo uma notícia que me deixa abesbílica...não, na realidade fiquei mesmo a espumar pela boca. Então não é que aqueles badamecos que "mandam" nos censos declaram que todas as pessoas têm que estar recenseadas em "alojamento familiar", mesmo os sem-abrigo. Ou seja, os sem-abrigo que tristemente vemos a "viver" na gare do Oriente vão aparecer nos Censos como vivendo nas luxuosas torres de São Rafael e São Gabriel. Então e digam-me, tendo em conta que uma casita daquelas custa acima do aceitável, que tal o nosso adorado Governo comprar um daqueles apartamentos e fazer um dormitório para esses mesmo sem-abrigo, é que ficar com a "fama e não o proveito" não se faz! Posso estar a ironizar e até mesmo soar em tom de brincadeira, mas sinceramente fico com vontade de proferir palavrões aqueles tipo que passam o dia sentados à espera que chegue a hora dos motoristas os levarem de casa para o trabalho e vice-versa e sentam-se a tomarem ideias de merda que me faz colocar em causa a sanidade mental dos ditos. Mas andamos a brincar? É que so pode mesmo! Qual é a ideia??
Alguém que me responda, os Censos são um inquérito de interesse interno ou existem interesses também da UE em tomar conhecimento dos resultados? É que por este andar, Portugal vai ser dos melhores países europeus para se viver. Basta pensar...condições laborais idílicas...os mais carenciados vivem em condomínios de luxo. A sério, eu se não fosse portuguesa também queria mudar-me para cá.

segunda-feira, março 21

Um post de dar comichão

Alguém já imaginou ter à sua frente uma cabeça loira e ver coisas no cabelo, "sujidade e um sinal", pensei eu acreditando ainda em fadas e borboletas. Mas, rapidamente percebi que a sujidade não se mexe. Eu do lado contrário da mesa consigo ver os piolhos que se passeiam por aquela cabeça. Devo tirar? Mas essa tarefa não terminaria nunca pois as "bichezas" são mais que muitas. Chego à conclusão que nada posso fazer senão manter alguma distância e não aceitar um abraço hoje. 
Chega o intervalo e esta mesma cabecinha piolhosa descobre que não trouxe lanche, "a mãe não comprou pães de leite que não tem muito dinheiro". Olho para o interior da minha mala, sempre fornecida com algo e do seu interior sorriem para mim um Kinder Délice e um pacote de bolachas de aveia da Digestive, não são muito doces mas até me conseguem saciar a mim e à minha sempre presente carência de açúcar. Atitude provável de se tomar, oferecer o Kinder pois aquela pequena costuma vir abastecida de Bollycao...Chipicao e outra tretas que tal. Mas não o faço, acabo por decidir oferecer-lhe as bolachas. Tal como esperava, a pobreza tem preciosismos degustativos. Quem disse que as papilas gustativas de pessoas mais carenciadas não são esquisitas é porque não conhecem este tipo de carências, onde a pobreza perante uma barriga com fome e um pacote de aveia prefere esperar pela hora de almoço pois a mãe "não deixa comer bolachas". Deveria ter oferecido o Kinder?...Claro que não. Quando se tem fome come o que se oferece e não se cospe no prato que nos dá de comer. 
Vontade de dizer poucas e boas é mais que muita mas controlo-me e constato que tal como eu imaginava ela disse que não às bolachas e tenho a certeza que se lhe tivesse oferecido o Kinder ela o teria comido como se não houvesse amanhã. Não tenho qualquer tipo de tolerância a estas situações. Fico atónita e até enraivecida, acima de tudo pela educação que aqueles pais estão a dar aquela criança ao ponto de não valorizar o alimento que lhe está a ser oferecido em momento de necessidade.

Conclusão, se eu já estava decidida a voltar a pintar o cabelo, então agora com a praga de piolhos é que vou já pintá-lo, e o mais rápido possível.

quinta-feira, março 17

Há alturas assim, estamos a refazer-nos de mazelas passadas que ainda nos marcam o presente e quando damos por ela o barco treme novamente e ficamos sem saber muito bem para que lado nos virar. Se Deus existe e se ele não tem o humor negro de levar  os bons ele irá fazer com que tudo corra pelo melhor...nós precisamos disso!

quarta-feira, março 16

Filhos da P#$%...deviam ir todos levar no $&!!! Quem quiser uma mulher-bomba para se fazer disparar na segurança social eu ofereço-me...PICK ME, PICK ME, PICK ME...PLEASEEEEEEEEEEEEEEE!!!

terça-feira, março 15

Ainda a Geração à Rasca

Eu pelos vistos andava equivocada em relação aos falsos recibos verdes, pensando que estes eram as empresas que detinham para declararem mais despesas ao estado. Mas não, finalmente compreendi e chego à brilhante conclusão que me insiro nos 90% de pessoas a recibos verdes que são falsos recibos verdes. Ou seja, para ser um recibo verde verdadeiro eu própria faria as horas que me apetecesse, não estaria sujeita a uma hierarquia no local de trabalho e às suas normas e tantas outras questões. Basicamente eu sou uma trabalhadora como qualquer outra, só que em vez se ser contratada com todos os direitos que qualquer trabalhador deve ter, não, sou trabalhadora independente....o que quer que isso seja, a parte do independente deve ter a ver com os descontos abusados que faço e se adoeço eu sou realmente independente (vontade de rir).

domingo, março 13

E já temos pratos!! 
Em relação à casa, pois...nós vimos, e pela primeira vez vimo-nos a morar numa casa. Agora, para ter novidades o senhor terá que ceder ao nosso pedido, senão, a busca continua.

sábado, março 12

"Para quê? Não muda nada!!"

Por esta hora milhares de jovens estarão na manifestação da geração à rasca, muitos mais poderiam lá estar se não usassem a velha frase do "para quê, não muda nada". De facto não muda. De facto não resolve nada e até me questiono se tudo isto valerá a pena?! Vivemos num país de velhos costumes, onde os nossos políticos incentivam o uso de transportes públicos e eles são os próprios a terem cada um o motorista à sua espera à porta de casa todas as manhãs. Sim nós somos uma geração que não tem a vida facilitada, mas também existem aí uns quantos tresmalhados do rebanho que gostam da vidinha deles tal como é, sentado num qualquer café à espera que o rendimento ou o fundo de desemprego chegue aos seus colos ao final do mês. E a estes quem vai mudar as mentalidades para que possamos fazer algo de efectivo para alterar as nossas condições laborais, precisamos de estar todos e unidos há procura de respostas e torná-las realidade, em vez de estarem uns a manifestar enquanto outros passam as suas tardes de sábado como sempre, possivelmente ainda a trabalhar para à noite irem gastar os rendimentos e o dos pais em copos. Eu não sou contra a manifestação, aliás gostaria de lá estar, mas infelizmente a esta hora estou alapada em frente ao pc a trabalhar. Sim a trabalhar, porque não me venham com tretas de "ah, estive até a trabalhar até às 21h hoje", "ah, ando num projecto marado"...pois, mas quem se queixa de tudo isso, mesmo que não ganhe horas extras ganha em benefícios como dias de férias. E nós TF, eu até posso estar a ganhar relativamente acima da média nacional, mas verdade seja dita entre as 9h30 e as 20h estou em consultas para depois ir para casa preparar as sessões e essas horas, as indirectas, aquelas que ninguém valoriza e que estragam a minha sanidade mental não são remuneradas, antes pelo contrário gasta-se em papel, tinteiros e outros materiais que tal. Já referi que para ir tratar de coisas como segurança social ou até mesmo ficar doente sou penalizada seriamente no ordenado?! Já referi que muitas vezes em vez de vegetar no sofá sento-me sobre a cama a cortar e plastificar para preparar material...beneficiada por isso?!
Eu cá estou cansada de não ter as melhores condições de trabalho, entre um contrato a prazo e um contrato de prestação de serviços (que não passa de uma formalidade) isto não me permite ser um ser totalmente autónomo e independente como seria esperado de uma pessoa formada a trabalhar, e de quase 27 anos. Sim, porque o nosso país é de tamanha precariedade que embora possa provar que tenho formas de pagar a ausência de um contrato a sério, como pessoas crescidas impedem-me de comprar uma casa sem que o Spread dispare, faz com que tenha de comprar um carro em nome dos meus pais porque pessoas a recibos verdes nem pensar facilitar o que quer que seja. 
A quem esteja na manifestação não percam somente o fôlego a gritar mas a pensar em encontrar soluções para a precariedade em que vivemos. Porque algo tem de mudar, mais do que nos sentarmos no sofá há espera que outros pensem por nós e que gritem por nós, porque embora sejamos a geração à rasca, somos também a geração do "para quê, não muda nada".

sexta-feira, março 11

No Museu de História Natural estive num simulador que fazia a réplica do sismo de Kobe (Japão) em 1995, cuja intensidade foi 7.2 na escala de Richter e sei que nós as três que passámos por aquela situação controlada no museu ficámos algo assustadas e acima de tudo sensibilizadas para o que deve ter sido esse sismo onde morreram 6 mil pessoas. Hoje novo sismo abateu-se sobre o Japão, desta feita com uma intensidade de 8.9...nem quero imaginar o horror que aquelas pessoas estão a atravessar?!

quinta-feira, março 10

Coisas que quero fazer em 2011

Já em Março tive tempo para amadurecer a minha lista de coisas a fazer durante este ano, algumas estão a ser feito todos os esforços para as concretizar, outras faltam ainda uma série de coisas.

- Deixar crescer o cabelo
- Visitar as pessoas em Portalegre
- Fazer um seguro de saúde
- Deixar o cabelo voltar à sua cor natural
- Encontrar a nossa casa
- Fazer mais doces
- Ir ao planetário
- Organizar o material de trabalho
- Voltar às costuras (com mais frequência)
- Visitar as minhas pessoas no Amedo
- Ir ao museu do brinquedo em Sintra
- Passar o final do ano em NY
- Perder o medo de trabalhar de unhas pintadas
- Montar o meu próprio negócio
- Fazer um desporto
- Estar mais vezes com as "do costume"
- Ir ao Gerês
- Fazer uma massagem
- Comprar os presentes de natal com um mês de antecedência
- Fazer compras de roupa/calçado em saldo
- Tirar um mestrado ou uma pós
- Ter um cão
- Ter mais tempo para mim
- Fazer uma bolsa para o meu telemóvel e terminar a minha mala
- Fazer uma limpeza de pele
- Praticar Yoga
- Inventar mais na cozinha
- Comprar as minhas próprias meias
- Levar o R. ao Zoo
- Fazer bolos decorados por mim
- Ser dadora de sangue
- Tirar mais um workshop de decoração de bolos
- Ter um cantinho de handicraft

quarta-feira, março 9

Recém chegada de Londres estou já preparada para fazer o balanço de uma cidade para a qual fui com as expectativas a zero...Hmmm, pois bem não desgostei da cidade, mas também não me apaixonei. Tem uma arquitectura e fachadas muito interessantes que me fizeram olhar bastante para cima e deliciar-me, a cidade é limpa e algo cuidada, os transportes funcionam relativamente bem independentemente da hora (se bem que as bilheteiras são uma grande treta), os enormes parques conferem uma qualidade de vida diferente da que estamos habituados. Mas vá eu confesso que não detestei da cidade, mas honestamente falta-lhe algo, um certo charme que não a correria de uma cidade que é apelidada uma das capitais mundiais, falta-lhe algum tacto e simpatia dos seus habitantes. Sim, isso é algo que ainda me causa urticária, a falta de simpatia ou vá, de pelo menos um sorriso dos ingleses, são uns idiotas chapados...excepto uma senhora da loja de roupa de criança e um senhor de uma loja de fotografia, os restantes com que me cruzei e a quem lançava um sorriso ou um "obrigada" simplesmente eram umas bestas. Às tantas deixei de sorrir e de agradecer pois daí só vinha alguma frustração minha com tamanha antipatia. Não me venham falar de cultura...badamerda para isso que para falta de educação não tenho paciência, pois não me esqueço da grande besta que me ia arrancando o ombro com um encontrão que me deu no metro e ao ver que fiquei aflita e olhando para mim não foi capaz de produzir qualquer som. Se tivesse que atribuir uma personagem aos ingleses seriam aqueles horrorosos que aparecem no filme do senhor dos anéis que apenas servem para as batalhas.
Aparte a minha má língua sobre os habitantes daquela cidade eu até gostei, mas sinto que gostaria de ter feito certas coisas, como sentar num parque um pouco a apreciá-lo, sentar numa pastelaria inglesa e lanchar uma daquelas delícias que apareciam nas montras...gostaria de sentir mais um pouco a cidade.
O inesquecível da viagem, as duas miúdas portuguesas a cantarem ópera no Covent Garden...amazing!
Terei de voltar a Londres para fazer o que me falta, além do já descrito ver o musical Wicked...ai, como eu queria!! 
Termino este texto dizendo que embora Londres tenha o seu "quê" de interessante, não me convenceu face a todo o alarido à volta desta cidade.
Vi este artigo de uma jornalista/blogger e identifiquei-me em pleno com as palavras dela...


Descobri tudo. Depois de dar muitas voltas à cabeça, de pensar porque é que faço parte da geração à rasca, já percebi onde é que está o problema. Os culpados foram os meus pais. É a eles que tenho de pedir contas por, aos 30 anos, estar longe, tão longe, do que imaginava em pequena. A culpa foi deles que me mandaram estudar. Que me disseram para fugir à mediania. Que me fizeram crer que a instrução era meio caminho andado para um bom emprego, um bom salário. Não te fiques pela licenciatura, filha. Não, aproveita e tira também duas pós-graduações e um mestrado, que o saber não ocupa lugar. E eu assim fiz, inocente, a achar que eles queriam o melhor para mim. Grandes trafulhas. Afinal não. Afinal parece que, depois de tudo isto, ainda tenho é de elevar as mãos ao céu, em jeito de agradecimento por ter arranjado emprego. Não interessa nada se nunca fui aumentada em anos, menos ainda se não ganho o que seria justo, o que mereço. Tenho é de anuir com a cabecita, olhar para quem ganha menos e sentir-me uma privilegiada. Como escreveu há dias a directora de um jornal, de que é que nos queixamos, se até ganhamos o dobro do que ganham os não licenciados? Olha-me estes, que só estudaram mais quatro ou cinco anos (no mínimo) do que aqueles que não foram para a universidade e agora acham quem merecem mundos e fundos. Pfffff! O pensamento é esse. A tabela nivela-se por baixo, nunca por cima. Temos sempre de olhar para quem está pior, nunca para quem está melhor. Faz-se a ode à pequenez, à satisfaçãozinha, ao “antes isso que nada”. 
E cá vamos andando, enrascados, pedindo a Deus que não nos deixe cair na teia dos recibos verdes e agradecendo com beija-mão um salário de três dígitos. Sacanas dos meus pais, que não me deixaram ficar pelo nono ano. 

Ana Garcia Martins