segunda-feira, maio 26

Falemos de coisas (mais ou menos) sérias

Ontem foi dia de eleições e estive quase a não ir. Não fosse estarmos lá para ele votar eu não o teria feito. Porquê? Porque não ouvi nem vi nada do que os candidatos apresentavam. Até temos conhecimentos dentro de um partido que nos confere alguma confiança. Poderia ser mas não aconteceu ter essa mesmo confiança. Simplesmente porque todos que sobem ao poder mudam-se as cores, mas a incapacidade de cumprirem o que anteriormente prometeram é mais que muita. Porque a corrupção existe no momento em que se sentam em lugares de poder. Por essa razão e por não acreditar em nada nisto a que chamamos democracia é que pela primeira vez votei sem saber o que fazia e como tal o que fiz? Votei em branco. Não faz diferença pois não, mas serve apenas e simplesmente para estar presente na Junta de freguesia que se algum dia precisar da mesma instituição eles valorizam os cidadãos que votam. Apenas foi esse o mote que me levou às urnas. Que me critiquem não quero saber. 
Deixei de acreditar numa democracia que obriga a minha geração conhecida por ser a geração à rasca a sair do país, a adiar para um amanhã risonho (que nunca chega) serem pais, que nos obriga a inventar esquemas atrás de esquemas para poupar para inventar e reinventar o que fazer a seguir. Somos a geração mais penalizada com esta austeridade, somos a geração que deixou de acreditar e aprendeu a usar o medo como catalisador da sociedade.
Perante isto, branco foi a minha cor!

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