quinta-feira, junho 5

Ser Terapeuta

É dias como este, ou melhor momentos como o que vivi há pouco que me mantém presa a esta profissão que escolhi como minha. Em questão de segundos pergunta-se se gosta de Xutos, coloca-se a música e é o delírio. A felicidade no seu expoente máximo. A felicidade de quem aos 34 anos sofre a fatalidade de um avc grave e fica presa a um corpo que não é o seu de uma jovem com toda a vida pela frente, presa a um bastão e com uma fala compreensível somente para os mais próximos e ainda assim. Mas foi tão bom de ver que a minha vontade era conseguir levá-la a um concerto...sei que aí a coisa complica mas havia de fazer-lhe tão bem, voltar a ter a idade que realmente tem e viver em pleno por umas horas.

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