sábado, outubro 3

Pai

Perder-te foi a maior fatalidade que o destino me poderia ter pregado. Não aceito e não aceitarei nunca o que te aconteceu. Vamos vivendo com isto um dia de cada vez. Mas tu fazes falta. Por vezes sinto que respirar não me é possível, porque me faltas tu e o aperto no peito aumenta e a saudade volta a doer. Estas duas últimas semanas reabrir a ferida não foi fácil e acabei por me ver eu própria a tentar não deixar os cacos colados anteriormente desabarem. Resiliência é a palavra de ordem e que gosto de acreditar que me define. Sou resiliente, por mim e por ti.
Obrigada por quase 31 anos sempre presente.

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