segunda-feira, outubro 11

Qual o maior medo, senão o de perder um grande amor?! E não me refiro de perder, porque um desistiu da relação ou qualquer outra razão, refiro-me sim devido à ausência física da pessoa devido à temível morte. Recordo-me de quando em Fevereiro perdi o meu avô de olhar para a minha avó que estava numa profunda tristeza por perder o amor de toda uma vida em conjunto. Quando gostamos de alguém, fazem-se promessas para toda a vida com intenções de se envelhecer juntos, mas nunca ninguém pensa no depois da velhice. Sei que ainda sou nova e à partida tenho toda uma vida pela frente e até envelhecer ao ponto de se tratar a morte por tu ainda falta um bom bocado, mas desde essa altura que este medo premeditado me invade o pensamento. Eu gosto dele e ele gosta de mim, fazem-se os possíveis por viver um dia de cada vez em pleno, fazendo por construir um futuro juntos...mas, e depois, e quando chegar essa altura em que sabemos que não nos voltamos a encontrar e a sentir aquele abraço quente que transporta para outra dimensão?!
Este post pode ser um tanto ou quanto mórbido, mas a realidade é que isto a cada dia que passa, a cada dia que me apaixono mais por ele e construímos algo cada vez mais sólido, mais me assusta todo aquele futuro (ainda) longínquo.

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