segunda-feira, fevereiro 7

O fim-de-semana passado encontrei um parque infantil abandonado, igual aos que existiam quando era eu ainda uma pirralha magrela de joelhos esfolados. O que delirei com aquela visão. Embora estivesse invadido pelo tempo e pelas ervas, via-se por baixo de toda aquela confusão os baloiços metálicos, enferrujados. Que saudades que eu tenho daqueles baloiços que nos deixavam as mãos a cheirar a ferrugem, em que nos queimávamos nas tardes de verão de tão quentes que estavam, dos sapatos carregados de areia por muito que se sacudisse. Longe vão esses tempos...os agora parques-infantis são uns coquetes de chão anti-queda com baloiços de plástico e madeira bonitinhos que de nada experienciam o mesmo que aqueles ferrugentos nos davam. As horas passadas a subir e descer o escorrega, as quedas e o baloiçar do sobe-e-desce, as macacadas e tonturas ganhas naquele baloiço que rodopiava sem do mesmo lugar sair. Tenho saudades desses tempos e desses parques. Pena que a nova geração não tenha a possibilidade de os conhecer tal como a minha geração teve.

2 comentários:

peta-not disse...

Quem não se lembra de se queimar no metal aquecido pelo sol? Daqueles foguetões para trepar? Da gravilha dos baloiços nos joelhos? Isso é que era!

***

Princess Anita disse...

ohhhhhhhhhhhhhhh tempo.......

boas recordações :)

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