quinta-feira, janeiro 26

Depois de pressionada e vá "obrigada" por ele lá levei a minha maleita a passear connosco até uma urgência. Fomos nós e todas as pessoas da capital. Inscrever, 
"-Quanto é?
- Paga no final"
Triagem, 2 horas e meia de espera onde pelo meio fomos jantar até casa. Voltámos, tudo bem. Raio-x, tudo bem. E um diagnóstico que não me convenceu. 
"- Desculpe, mas tenho de pagar certo?
- Sim, tem, mas...(senhor X)
- Eles depois mandam carta não se preocupe com isso (senhora Y)
- Mas posso pagar agora certo?
- Mas não vale a pena. (senhor X)
- Eles mandam carta para casa, vai dar ao mesmo (senhora Y)
- Mas posso pagar já?
- Hã (senhor X)
- É que assim já ficava, escusava depois ter de pagar.
- Ah, mas não se preocupe que na carta que depois recebe vem com referência do multibanco. (senhora X)
- Sim, mas eu queria pagar já agora se pudesse ser.
- Pois, mas agora não dá. (senhor X)
- Não dá, mas eu queria...
- Pois, mas agora terá de esperar pelo nosso colega que entra a seguir (passados 10 minutos) que nós já fechámos a caixa (senhor X)
- Mas não se preocupe que vai dar ao mesmo, paga quando receber carta em casa. (senhora Y)
E assim anda o nosso sistema de saúde. Onde a organização é tão boa que não está feito de modo a entrarem uns e saírem outros logo de saída, sem que haja esta necessidade de o utente onde depois de algumas horas à espera, a ultima coisa que quer é ficar tempo à espera que o próximo administrativo chegue. Certamente que se as cartas que enviam fossem descontadas dos seus salários, certamente não insistirão tanto para que se venha embora sem pagar.

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