terça-feira, março 25

Post de bolinha vermelha

Aviso desde já que a linguagem não é própria para crianças, nem para pessoas mais sensíveis.
Estou a trocar de roupa após mais um tratamento quando estão mais duas pessoas, vamos chamar de Joana e Lucinda. Estão as duas a conversar sobre as pessoas serem chatas e que quando se lida com pessoas é preciso muita paciência e que nem sempre existe, nisto a Joana diz:
- Se soubesse que na farmácia se vendia paciência comprava uma caixa.
- Eu cá comprava uma palete. -digo eu
Nisto a Joana diz:
- Querem que vos diga mesmo, eu não tenho paciência nenhuma actualmente e sabem porquê? Porque não fodo! É verdade, eu ando sem paciência porque não fodo, pronto o que querem.
Nesta fase estou eu a tentar fazer o ar mais natural do mundo e nada escandalizado com aquela confissão, estava a tentar fazer cara de que a ouviu dizer que não tem paciência porque o tempo anda uma porcaria.
Nisto a Lucinda olha para mim, o que me pareceu que afinal não soube disfarçar bem e me diz que a Joana me deixou sem pio, ao que tento fazer com o ar mais natural do mundo.
- Bem, a tecnologia hoje em dia tem um mercado muito diversificado quanto a essa necessidade.
- Achas que eu não sei? Claro que sei...-respondeu a Joana.
E a conversa lá fluiu mais um pouco ainda comigo a processar e a achar com total certeza que devo ter tido uma reacção na minha cara para lá de boa.

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