quinta-feira, março 26

Diário de uma orca

Por "orca" entenda-se que é o equivalente a orfã...essa minha nova e odiosa condição. Não me sinto orfã de pai, pois o meu pai ainda está muito presente como tal a palavra mais semelhante "orca".
Como tal este será o meu diário, o meu expurgatório, a minha melancolia, o meu tanto e nada que será sobre a pior fase que alguma vez pensei passar.

Lembro-me até à relativamente pouco tempo, três semanas e um dia mais precisamente que se me perguntassem qual um dos meus maiores medos eu diria "envelhecer" e não era tanto por poder ficar velha, era sim porque se eu envelhecer também os meus pais envelhecerão e com isso poderia vir a perda de um deles, um dia. Pois que a vida me pregou a maior rasteira e ainda me passou com um cilindro por cima e de repente esse medo já não existe, porque sem ter tempo para envelhecer perco o meu pai da forma mais inesperada possível. Por isso, preocupações para quê?! 
Vivamos a vida intensamente, hoje estamos aqui amanhã sabemos lá.

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