Não tenho que me queixar de quem me rodeia mas a verdade é que neste momento tenho dois tipos...
...o tipo, "como é que estás?", embora as pessoas sejam todas umas queridas e super pacientes porque por norma ouvem de mim a resposta mais genérica e nem por isso se deixam de importar, obrigada!
...o tipo "há um elefante cor-de-rosa a dançar de tutu com lantejoulas douradas no meio da sala mas vamos fazer de conta que não vemos" que é quem tem medo de me perguntar, talvez com medo da minha reacção, com receio de fazer a pergunta que tantos me fazem, etc, mas honestamente e embora sei que o fazem apenas pelo meu bem a verdade é que quando ignoram o "elefante" fazem com que eu me tenha de esforçar ainda mais para mostrar que estou bem apesar de tudo.
Aos meus amigos, perguntem se quiserem, se não quiserem não perguntem, mas também não andem com pézinhos de lã com medo de acertar em algum assunto sensível. Eu falo do meu pai diariamente, faço piadas mórbidas, e sim tenho imensas saudades dele e imaginar que nunca mais o verei é "overwhelming" por isso resta-me falar dele sempre que me apetece pois só assim o mantenho vivo neste mundo, pela memória e recordações.
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